Terça-feira, 3 de janeiro de 2023 - 11h32
Finalmente, encerramos 2020, as mazelas da mistura corrosiva de pandemia e pandemônio.
- infelizmente, contamos 700 mil mortes (evitáveis) dessa Covid-19 que está voltando.
Felizmente, já podemos dialogar sobre as "racionalidades" disponíveis neste início de 2023: agora, sim, com efetivas narrativas, ou seja, interpretações legítimas (lógicas) da realidade.
Considerando-se, acima de tudo, que a negação da inteligência não nos (des)governa mais.
Considerando-se que, a "sensação da inteligência" nos faz mais humanos, como seres sociais-racionais.
Considero legítimo celebrar os dois primeiros dias sem a besta em nossas vidas, e com o The Best da política no poder.
O desafio é gigantesco, pois é preciso tirar o país das cinzas.
Lula mostrou-se a própria Fênix; tão relevante que, praticamente, será impossível outra pessoa chegar à presidência pela terceira vez - e ainda mais saindo da prisão e enfrentando o Fascismo.
Não será, nunca foi, fácil enfrentar a negação da inteligência social (enquanto razão e sociabilidade), porém, essa é ação que cabe a todos e todas.
Nos próximos quatro anos, todos e todas que se nutrem da inteligência social (racionalidade e sociabilidade) vão atuar com a performance da Educação Política.
- e, de forma bem específica, para além de explicitar o realismo político, a governabilidade, o presidencialismo de coalizão (colisão), etc, o desafio será debater racionalidade, razoabilidade, proporcionalidade, e tudo que envolve as possibilidades reais.
- é claro que não haverá muitas "possibilidades reais" para se aprofundar, contudo, nessa missão, não é difícil visualizar que melhor combateremos as sequelas do faschio investindo na inteligência social, pois é o que nos humaniza.
- é fácil perceber que o faschio não sobrevive com a epistemologia política, a ontologia.
- é fácil perceber que o faschio adotou a teologia da prosperidade, em negação à teleologia e à sociabilidade.
Por tudo isso, esse tipo de Educação Política será/terá um desafio comum; tão difícil quanto escalar o Everest, nossa missão começa agora: desnazificar o país, convertendo-nos à realidade, facticidade, essencialidade das questões e da condição humana.
Enfim, seguiremos atentos para que mais acertemos do que venhamos a errar.
Especialmente porque, além da terra arrasada e do genocídio programado, será nossa premissa e missão essencial derrotar a miséria e a fome.
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