Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022 - 11h00
Vamos criar direitos fundamentais dos ciborgues,
como não destruir, colocar em risco desnecessariamente, nem descartar como
jornal usado em embrulho de peixe.
É a loucura pós-moderna, com guerra cibernética à
vista. Ou seja, Declaração de Direitos Fundamentais dos Ciborgues, mas com
guerra apocalíptica do capital.
Asimov foi o gênio que Marx teria venerado, se o
tempo deles fosse invertido. Como fez com Balzac e Shakespeare.
No Eu Robô, por exemplo, Asimov promulga as Leis da
Cibernética: três máximas morais/técnicas de conservação da vida.
Porém, no mesmo Eu Robô, está a fórmula de
desconstrução da autonomia, isto é, da Humanidade como conhecemos hoje.
Em nome dos Direitos Humanos, as máquinas
cibernéticas promovem um violento Estado de Sítio - "para que a humanidade
não se destrua, retiramos a própria liberdade de escolha sobre a vida e a
morte".
Sempre pensando no melhor para nós, as máquinas e o
capital decidem o que é melhor.
Nessa engenharia, a máquina do Estado Cibernético
levaria o Iluminismo ao máximo esplendor.
Afinal, o Estado de Sítio é uma invenção
iluminista, logo após a Revolução Francesa.
Lembremo-nos de que tudo sempre foi feito para o
nosso bem...
Mesmo a maldade haverá de ser boa para algo.
Não é o que se dizia sobre o Apartheid?
Não foi esse o fundamento de toda colonização?
Não foi isso que pregaram na defesa do Fascismo
clássico?
Não era essa a desculpa para o Estado de Sítio
nazista, que durou 12 anos?
Não foi assim que se justificou A Batalha de Argel
(filme), durante as piores partes do Estado de Sítio francês - na colonização
extemporânea da Argélia?
Colonizados pelo capital, colonizados por máquinas.
Qual é a diferença? O Estado não é uma máquina?
Esse "novo normal" - vide Hungria em
Estado de Sítio, Ucrânia com experimentos nazistas, Estado de Emergência e
invasão russa, Brasil e a negação do óbvio - é muito antigo.
As máquinas de guerra sempre foram bastante
humanas, além da comprovação de um velho ditado:
"O inferno está cheio de boas intenções".
Mais ou menos como um carrasco de boas maneiras...
Agora é a vez das máquinas-humanas.
Esse é o resultado de séculos de maquinação e da
maquinaria.
O Humano é tão Demasiado estúpido que agora conhecerá, de fato e de direito, os efeitos das engrenagens de sua obsolescência.
Veja também:
A dor e a delícia de ser um ciborgue, muito além da
medicina e tecnologia.
https://tab.uol.com.br/colunas/lidia-zuin/2022/02/24/a-dor-e-a-delicia-de-ser-um-ciborgue-muito-alem-da-medicina-e-tecnologia.htm
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