Terça-feira, 12 de abril de 2022 - 19h25
A Educação Antifascista precisa vir do berço, para que a aberração moral não tenha que ser punida na fase adulta.
O mais lastimável é que a criança deseducada em termos de respeito e decência ainda possa adquirir representação política, já adulto.
A lógica não permite ao "não-ser" tornar-se a representação do "vir-a-ser".
- isso ocorre porque não é a lógica que guia os adultos deseducados, abusadores, violadores de direitos e de pessoas.
-- o que guia o adulto fascista é a mesquinharia, a patologia do sadismo, a corrupção da essência humana (a desumanidade).
O julgamento de hoje (12.04.2022), na ALESP, pela admissibilidade da cassação do deputado Arthur do Val (União Brasil-MBL), em razão das ofensas gravíssimas proferidas às mulheres pobres ucranianas, a todas as mulheres, reforça a tese de que o adulto não foi educado para viver no espaço público.
A decisão unânime do Conselho de Ética (10 × 0) reforça a tese de que a educação antifascista deve estar em todos os níveis e, assim, ser praticada por todas e todos nós.
Ainda entendo que o deputado Arthur do Val deveria ser enquadrado no Crime de Racismo (inafiançável e imprescindível), por tornar "objeto de consumo sexual" a mulher pobre.
Para pavimentar este caminho jurídico basta-nos recuperar os índices de exclusão e de segregação social e econômica no país.
No País do Mapa da Fome, facilmente verificamos que entre 60%, 70% dos pobres são negros: os "mais fáceis".
Desse percentual, no mínimo 50% são formados por mulheres negras.
Logo, pela lógica do deputado, as "mulheres mais pobres e fáceis", no Brasil, são negras.
Arthur do Val ameaçou todas as mulheres pobres brasileiras e, especialmente, colocou um alvo de abuso sexual e moral na imensa maioria das mulheres negras.
Porém, o trabalho não foi suficiente: o deputado Fernando Cury (União Brasil) não recebeu a mesma resposta, pelo assédio físico cometido contra a deputada Isa Penna (PCdoB).
No todo, a Educação Antifascista é muito semelhante à luta política antifascista, porque ambas não findam.
Quem sabe um dia, no vir-a-ser da decência humana, não apenas os violadores e abusadores sejam punidos com "todo o rigor da lei", mas, acima de tudo, que todas as crianças sejam educadas para repelir todo e qualquer racismo, machismo, misoginia, homofobia, elitismo, capacitismo.
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