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Vinício Carrilho

A Família Clhoenes - Esta é uma peça de ficção, qualquer relação é coincidência ou semelhança


A Família Clhoenes - Esta é uma peça de ficção, qualquer relação é coincidência ou semelhança - Gente de Opinião

O mundo inteiro sabe – até mesmo na borda da Terra Plana – que os clones humanos não são permitidos; ninguém pode brincar de Deus.

         Não é que a Família Clhoenes tenha copiado, geneticamente, a si mesma. É outro tipo de clones que fizeram: clones nobiliárquicos. São traços, trastes também, de uma cultura de antanho. É o passado mais antigo, mofado, que existe e, por isso, só cabe nessa palavra: A N T A N H O. 

         Os clones da Família Clhoenes são assim, vivem misturando suas eras. Tem traços e trastes de 400 anos. Aliás, houve uma época de glamour em que a Família Clhoenes era chamada de “quatrocentona”. Está aí a idade da coisa.

Porém, há um sinistro (ou muitos) no andar dessa carruagem histórica: um rabisco torto (racista) na moralidade pública. É que essa Família Clhoenes trazia em seu germe vegetativo o pior de dois (ou vários) mundos: dois com certeza. Vinha da Europa o sarcasmo do colonizador que não se conformou com a perda das Índias, muito menos do Brasil. E, precisamente do nosso país macambúzio, herdou o cinismo do “jeitinho brasileiro”. Acho que a Família Clhoenes sempre nos viu como possessão. Talvez eles até tenham algumas ilhotas assim, por aí. De possessão em possessão, ficaram possessos, cascavelianos.

O resultado de toda essa combinação, antanho sobre antanho, nesse País de Oz – que é o nosso – não poderia resultar em outra coisa, ou seja, pra sermos bem específicos, resultou numa Coisa mesmo. Um tipo meio alombrigado, em forma de humano que se serve do jantar dos outros, um tipo de Butim no prato do pobre.

Essa figura, que chamaremos de A Coisa – não é A Mosca, não confundam – teve (tem, né?) parentesco, filiação genética e moral, com rainhas centenárias, mas também com vampiros da política brasileira.

Dizem que o ancestral mais próximo, tipo fidagal, d’A Coisa é o Trevoso. Esse Trevoso, por sua vez, é o próprio Mágico de Oz quando se trata de sabotagem, rapinagem e golpes. E é aí que a coisa pega. A Coisa – nossa coisa, digamos assim – é a grã mestra do Butim.

Imaginemos o pior dos mundos quando a dupla se reconhece. Pois é assim mesmo que devemos observar esse mundo trevoso das coisas podres do nosso reino. A Família Clhoenes, sempre está em luta por sua soberba nobiliárquica – disfarçando-se com cabelinhos pintados em arco-íris. Não esmorece por nada.

E aí entra nosso destino, fatal para nós, porque nossa (mais sua, talvez) A Coisa, vira e mexe, volta-se contra você. Isso, você mesmo. Se bem que, por algumas outras vezes, também já se revoltou contra mim – parecia uma Medusa pontiaguda, espalhando silvos e venenos.

Enfim, como se diz, sempre pode piorar – não é mesmo?

Quer ver? Então vamos lá, acabando em seguida essa desventura sibilina (meio peçonhenta) d’A Coisa da Família Clhoenes. Vamos aos últimos fatos – vou chamar esse final de O Antanho Modernoso:

•        “O Antanho Modernoso – A crônica da Soberana de Brasília’: Reza outra lenda que A Coisa desafiou o STF atrás do INSS. Na Brasília amarela vai o povo, com sua carcaça e a pele do frango, mas em Brasília há uma princesa: impoluta. A Coisa nunca sequer passou na porta do SUS, porém, luta pelo direito às migalhas do INSS. É possível que recorra ao STF para se vingar dos pobres, ainda não mortos de fome, porque, quer porque quer, mais milão na conta bancária: deve ser o custo de uma bolsa coisada, uns milão, lá em Milão. Por isso, acho, só acho, que ninguém deveria ganhar igual ao STF, público ou privado. Nem o próprio STF”.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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