Quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 - 11h22
Brasília, 16/fev/2011 - Como já era de se esperar, a questão da transposição dos servidores de Rondônia para os quadros da União foi o tema dominante na primeira reunião da nova bancada do estado no Congresso Nacional, ocorrida na manhã de hoje. Cumprindo o que havia prometido na semana passada, o deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) - que coordenou os trabalhos interinamente - defendeu a necessidade de os parlamentares engrossarem o discurso contra o governo, a fim de resolver o impasse o mais breve possível. Como medida concreta, a bancada decidiu protocolar, ainda hoje, um pedido urgente de audiência com a ministra do Planejamento, Míriam Belchior.
“Se nós não trabalharmos fortemente nesta questão, vai ficar muito difícil”, avaliou o deputado, lembrando aos demais colegas que “não adianta ficar fazendo discurso isolado”. Moreira confirmou que irá participar da reunião de logo mais às 15h com o secretário de recursos humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Costa Ferreira, e que, mais uma vez, vai defender o fim da “enrolação declarada” do governo para com os servidores e o povo de Rondônia.
Outros parlamentares, no entanto, defendem que o discurso da bancada precisa ser mais ameno. Foi o caso, principalmente, dos deputados Mauro Nazif (PSB) e Marinha Raupp (PMDB). Nazif disse que, apesar do atraso, a questão já avançou bastante, e – citando o processo de aprovação da Emenda Constitucional 60 – ressaltou que há muito a se comemorar. Marinha, por sua vez, afirmou que “é preciso dar continuidade ao trabalho da bancada anterior e ter paciência para não atrapalhar o processo”.
Já o senador e ex-governador Ivo Cassol (PR) apoiou a posição do deputado Moreira Mendes. Segundo ele, Moreira tem razão quando afirma que o governo federal vem enrolando sistematicamente os rondonienses e que, se não houver uma pressão forte por parte da bancada, a transposição não sairá do papel. “Criaram uma expectativa muito grande perante os servidores e nada aconteceu”, lamentou.
A primeira reunião da nova bancada contou com a participação de dez dos onze parlamentares. A exceção foi o senador Acir Gurgacz (PDT), que enviou representante. O senador Valdir Raupp (PMDB) participou da abertura dos trabalhos, mas teve que se ausentar. Apesar de sua posição mais moderada, ele também disse que “a paciência está se esgotando”. De modo geral, há um consenso na bancada de que a transposição é a questão mais urgente a ser resolvida.
Fonte: Claudivan Santiago
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