Quinta-feira, 25 de junho de 2015 - 12h58
O evento da Superintendência da Paz e das Secretarias da Educação e da Saúde que está sendo realizado na Zona Leste da capital rondoniense, que aborda medidas para o Enfrentamento ao Uso Indevido de Álcool e Outras Drogas trouxe a Porto Velho o professor Adalberto Barreto, criador da Terapia Comunitária Sistêmica Integrativa, que desenvolveu a sua maior roda de terapia na tarde de terça-feira (23) com a participação de mais de 500 pessoas.
Doutor em Psiquiatria e em Antropologia entre outras especialidades, Adalberto Barreto promove cursos, palestras e é o responsável pela implantação da Terapia Comunitária em uma favela de Fortaleza (CE) há 28 anos. Segundo seu relato, ele iniciou a terapia comunitária a partir de uma necessidade de moradores da periferia de Fortaleza, e junto com a comunidade descobriu que as maiores dores que as pessoas sentiam não eram causadas por doença, mas pelo sofrimento. A partir dai reuniu o seu saber acadêmico com o saber dos integrantes da comunidade e iniciou um trabalho que tem apresentado resultados de excelente qualidade e virou até disciplina dos cursos de graduação e especialização na Universidade Federal do Ceará.
No evento rondoniense, ele fez uma vivência da Terapia Comunitária que envolveu os mais de 500 participantes que aguardaram o encerramento das atividades do dia. Explicou a simplicidade da metodologia utilizada e os efeitos que causam aos participantes. O tema proposto por uma orientadora educacional de Jaru e aprovado por maioria, foi a respeito de mães que não suportando mais o envolvimento de filhos menores com as drogas e o péssimo desenvolvimento escolar, preferem agir como Pilatos, lavando as mãos e abandonado os filhos. “Elas dão os filhos por perdidos e dizem que não se importam mais; isso é muito triste e mostra a minha impotência como profissional quando não posso fazer nada”, explicou a educadora.
Para o professor, são esses tipos de sofrimento para os quais não há medicação que cure, a não ser o falar, o compartilhar e a terapia, prima por isso, o ouvir, partilhar e refletir sem críticas. “A vivência terapêutica trouxe para mim muitas surpresas”, destacou uma educadora de São Miguel do Guaporé. Segundo ela, o “ dia do evento de combate a drogas foi extraordinário”.
Além do psiquiatra, a tarde de terça-feira teve também a participação da psicóloga Sâmia Abreu, da Coordenação Geral de Saúde Mental e outras Doenças do Ministério da Saúde, que falou sobre projetos do Ministério para o atendimento a grupos que ainda não são usuários de álcool ou outras drogas mas que convivem diretamente com estas pessoas e como podem ser protegidas para não assimilarem o uso. E a secretária de Educação de Curitiba, que trouxe experiências aplicadas na capital paranaense no combate ao uso e prevenção ao álcool e outras drogas.
Fonte
Texto: Alice Thomaz
Fotos: Maicon Lemes
Decom - Governo de Rondônia
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