Quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011 - 15h14
A partir deste ano o serviço de coleta do lixo hospitalar será padronizado nas unidades de saúde da prefeitura de Porto Velho. A implantação do novo sistema foi o principal assunto da reunião realizada nesta quarta-feira, 16, no auditório da Faculdade de Ciências Administrativas e de Tecnologia (Fatec), com os diretores das unidades de saúde do município.
Os esclarecimentos sobre o novo sistema foram feitos pelo secretário adjunto, Eduardo Maiorquim (da Semusa) e pelo diretor do departamento municipal de Vigilância Sanitária, Ronald Gabriel, que após esplanação sobre o assunto, responderam perguntas dos presentes.
Na reunião também foram apresentados os novos materiais para a coleta do lixo, das unidades de saúde do município, como contêiner e lixeira móvel e os equipamentos de proteção individual que deverá ser utilizado pela pessoa que for manipular o lixo.
“Esse material do resíduo hospitalar se não receber um manejo adequado, representa um grande perigo, tanto para a saúde das pessoas quanto para o meio ambiente”, explicou Eduardo Maiorquim, adiantando que entre os dejetos que constituem resíduo hospitalar estão, bolsas de sangue, seringas, agulhas, resto de medicamentos e curativos, material radioativo, lâminas de bisturis, membros humanos amputados e restos de comida servida a pacientes com doenças infecciosas.
O secretário adjunto adiantou ainda, que existem regras para o descarte dos Resíduos de Serviços de Saúde que estão dispostas na Resolução n° 306, de dezembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre as normas estabelecidas, uma determina que a separação, tratamento, acondicionamento e transporte adequado dos resíduos é de responsabilidade de cada unidade de saúde onde eles foram gerados.
“Por isso a prefeitura está padronizando a coleta. Cada unidade de saúde terá que elaborar seu plano de gerenciamento com todas as normas e condutas a serem seguidas para a manipulação desses resíduos infectantes. São medidas necessárias para se diminuir o risco de contaminação, seja da pessoa que trabalha essa coleta, ou do servidor da unidade de saúde, de um paciente, e até mesmo do meio ambiente”, afirmou.
O prazo para que todos os estabelecimentos de saúde da prefeitura de Porto Velho se adéqüem ao novo sistema é de 30 dias. Nesse intervalo, o funcionário que manipulará o material contagioso receberá treinamento específico para poder trabalhar na coleta do lixo hospitalar.
Dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, mostram que 63% dos municípios brasileiros possuem coleta de Resíduos de Serviços de Saúde. Dessas cidades, apenas 18% utilizam algum tipo de tecnologia de tratamento para os RSS, enquanto 36% queimam esses materiais a céu aberto e quase 35%, não adotam qualquer tipo de tratamento.
Se os resíduos são depositados de acordo com a norma estabelecida pela Anvisa, não há riscos para o meio ambiente (com contaminação do solo, de águas superficiais e profundas), ou para a população (em decorrência da ingestão de alimentos ou água contaminada).
Segundo as normas do Ministério da Saúde, materiais hospitalares que podem produzir cortes e perfurações devem ser encaminhados para aterros sanitários, que não admitem a presença de catadores, o que torna segura a disposição final dos Resíduos de Serviços de Saúde, no solo.
Os resíduos biológicos apresentam dois componentes: os que precisam ser submetidos a tratamento antes da destinação final em solo, e os que não necessitam de tratamento antes. Os dois tipos só podem ser descartados em locais devidamente licenciados pelo órgão ambiental.
Fonte: Joel Elias
Foto: Medeiros
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