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População de Jaci-Paraná pede socorro


O deputado estadual Maurão de Carvalho (PP) participou em Jaci - Paraná, na quinta-feira (2), de reunião realizada pelos pescadores, ribeirinhos e lideranças comunitárias para tentar solucionar ou minimizar o caos social provocado no distrito de Jaci-Paraná causado pelo funcionamento inicial de 4, do total de 44 turbinas, da usina de Santo Antônio.

Mais de 200 pessoas foram unânimes em reclamar da falta de serviços de atendimentos médicos e hospitalar, de água potável, dos alagamentos em área urbana, da contaminação dos rios, da mortandade dos peixes e consequentes prejuízos causados aos pescadores, ribeirinhos e moradores.

A microempresária Maria das Dores de Souza, proprietária de um restaurante, entregou ao deputado Maurão fotos que comprovam desespero e prejuízo. A área do empreendimento totalmente alagada. O nível elevado da água provocou a contaminação do poço pela fossa. Fato que inviabilizou o funcionamento do local. De acordo com o presidente da associação dos pescadores, pastor Joel Binos essa mesma situação é vivida por outras 104 famílias. “Isso sem falar nos inúmeros registros de casos de dengue e malária” alertou o pastor.

Segundo os moradores, a paralisação da construção do hospital, construído em área de alagamento, o funcionamento precário do Posto de Saúde, a falta de escolas e agência bancária que foram acordadas no protocolo de intenções e confirmadas pelas compensações socioambientais contribuem para o caos social. “A construção das Usinas aumentou muito o número de moradores. Mas Jaci-Paraná não foi e nem está estruturada para esse crescimento acelerado e desordenado”, declarou o extrativista Almir Chaves de Melo.

O uso do Rio para o descarte de sobras das obras poluíram as águas dos rios, e consequente morte dos peixes. Para resolver o problema o consórcio construtor da Santo Antônio energia contratou uma empresa terceirizada. A empresa apresentou as seguintes opções: a construção de tanques redes, tanques de escavação ou repovoar os rios com compensação financeira pelo tempo parado. Durante a reunião, os pescadores foram unanimes em escolher a terceira opção.

A falta de registro e documentos que comprovem os prejuízos, a chamada burocracia, impede que o consórcio construtor seja acionado para solucionar o problema. “Todos os atingidos, direta ou indiretamente, devem formar grupos ou associações, registrar e declarar os prejuízos para que os responsáveis assumam as responsabilidades e minimizem os danos provocados ou acionar o Ministério Público e demais órgãos de defesa ao cidadão” destacou Maurão de Carvalho.

Por fim, Maurão colocou o Poder Legislativo para promover e auxiliar nas negociações e possíveis soluções que possa devolver à dignidade de vida a população do Distrito de jaci-Paraná.

Fonte: ALE/RO

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