Terça-feira, 14 de junho de 2011 - 13h24
Unger vem colaborando com o governo do Estado na elaboração de um plano de desenvolvimento para todas as regiões do estado. Na segunda-feira, o assunto foi a criação da Fundação de Amparo à Pesquisa de Rondônia (Fapero). A primeira conversa foi com o cientista Luiz Hildebrando, do Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais (Ipepatro) e com os pesquisadores Rodrigo Stabile, representante da Fiocruz, e Majuro Shugiro Tada, do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia (Cepem).
PESQUISA
A proposta da Fundação de Amparo à Pesquisa é criar uma agência de fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, que pode ser de direito privado ou público e pode, ou não, estar vinculada a governos (municipais, estadual ou federal). Terá como missão primordial a indução e o incentivo à pesquisa e inovação científica e tecnológica.
Entre suas atribuições estão financiamentos de pesquisas por meio de bolsas, contribuição para solidificar grupos de pesquisa científica e tecnológica, promover integração entre os setores produtivos e instituições de ensino e pesquisa, realizar eventos de caráter científico e tecnológico, realizar intercâmbios entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros e divulgar o de resultados de pesquisas.
Segundo Mangabeira, em geral, fundações afins atuam principalmente como canais das instituições de pesquisa e de universidades junto às entidades e empresas públicas e privadas, para a realização de atividades de cooperação técnicas e prestação de serviços, fomentando o desenvolvimento regional.
O professor enfatizou a necessidade de o projeto se tornar mais abrangente, não focando apenas Rondônia, mas numa perspectiva de inserção no restante do Brasil. “Temos que ousar e Rondônia têm competência pra isso”, fala Mangabeira.
Um encontro em fevereiro resultou na elaboração da mensagem do governador Confúcio Moura à Assembléia Legislativa do Estado (ALE) propondo a criação da nova estrutura governamental de apoio à ciência e tecnologia, além do texto proposto para a lei de criação da Fapero. O texto, segundo o deputado Edson Martins, deverá seguir para análise nas comissões.
A instalação da Fapero é um sonho antigo da comunidade científica que atua em Rondônia. “Aqui fazemos ciência com muita dificuldade. Contamos com apoio apenas de órgãos de fomento federais cuja abrangência é limitada. Com a implantação da Fapero o crédito à pesquisa científica seria muito mais abrangente”, lembrou o representante do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia (Cepem), Mauro Tada.
Para o cientista Luiz Hidelbrando, “Rondônia precisa de estrutura física e instrumental para formar os seus pesquisadores e a Fapero é a solução não só para os pequenos problemas, mas para caminhar com as grandes instituições de pesquisa nacionais implantadas no Estado, como a Fiocruz, que desenvolve um trabalho extraordinário na área de saúde, a Embrapa, que faz pesquisas de ponta na área da agropecuária, entre outros. A Fapero é peça estratégica e fundamental para o processo de industrialização que está acontecendo em Rondônia atualmente”.
QUEM SÃO?
Exilado na França em 1969, o médico epidemiologista Luiz Hildebrando tornou-se professor e diretor de pesquisas do Instituto Pasteur, em Paris. Na década de 80 coordenou a rede de pesquisas em malária do Réseau International dos Institutos Pasteur. Foi ainda professor visitante em genética, no Hospital de Massachussetts, da Universidade de Harvard, nos EUA e em setembro passado, recebeu da FMUSP o título de professor emérito. (fonte: Faculdade de Medicina da USP).
Já o professor Roberto Mangabeira Unger, nascido no Rio de Janeiro em 1947, é advogado e professor de direito. De outubro de 2007 a junho de 2009, foi ministro de Assuntos estratégicos no governo Lula. Deixou a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) para retornar às suas atividades na Universidade de Harvard.
Mangabeira formou-se em direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e continuou seus estudos nos Estados Unidos, na Universidade de Harvard, onde leciona desde o início da década de 70. Durante essa época, foi professor do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A repercussão de sua obra tem provocado reações contundentes que chegam a descrevê-lo como o autor "da teoria social mais poderosa da segunda metade do século vinte", nas palavras do inglês Geoffrey Hawthorn, professor da Universidade de Cambridge (Inglaterra). (fonte Wikipédia).
Fonte: Decom
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