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Comércio de Porto Velho terá o melhor final de ano dos últimos tempos, diz Raniery


 
É O 3º MAIS BAIXO DO ANO - A intenção de consumo das famílias de Porto Velho cresceu 5,3%, mas, no ano é o terceiro mês de intenção de consumo mais baixo.

Depois de três meses seguidos de queda na intenção de consumo das famílias de Porto Velho a Pesquisa de Intenção de ConsumComércio de Porto Velho terá o melhor final de ano dos últimos tempos, diz Raniery  - Gente de Opiniãoo das Famílias (ICF) das famílias demonstra que a intenção de consumo voltou a crescer saindo de 142,3, em setembro, para 149,9 em outubro. O resultado deriva de que seis dos sete itens que compõem o indicador tiveram variação positiva com apenas a perspectiva profissional apresentando um desempenho negativa de -2,3. Como resultado o índice teve uma variação para cima de 5,3% com a perspectiva de consumo apontando um consumo futuro muito maior ao subir 17,% o que já impactou no consumo atual que subiu também 9,8%.

Os subitens do ICF Perspectiva de Consumo, com 173 pontos, e Nível de Consumo Atual, com 128,3 pontos, foram os que tiveram maior variação positiva seguidos do Momento para duráveis (147 pontos) que teve uma variação positiva de 4,4%. A Renda Atual e a Perspectiva de Consumo que se encontram no último quartil superior do índice indicam que as vendas de final de ano devem ser melhores que no ano passado. Analisando os dados o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio-RO, Raniery Araújo Coelho, estima que “A evolução recente das percepções das famílias em relação às perspectivas de consumo, ao crédito, às compras à prazo e aquisição de duráveis indicam que teremos um dos melhores fim de ano dos últimos tempos”. Para Raniery “O crescimento das vendas é um reflexo do bom momento que Porto Velho atravessa e, se confirmada as vendas fortes no período natalino, teremos um crescimento do comércio local da ordem de 14% em 2010”. Realmente os resultados da pesquisa corroboram este otimismo, de vez que todos os subitens se encontram acima do patamar de indiferença (índice 100) e três deles (Renda Atual, Acesso à Crédito e Perspectiva de Consumo) justamente os que mais influenciam o consumo presente permanecem acima dos 150 pontos, ou seja, no estrato mais elevado razão pela qual o consumo de Porto Velho se encontra 9% acima do nacional cujo o ICF é de 137,5 pontos.
 

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS- Porto Velho- Outubro de 2010

INDICE

 AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

VARIAÇÃO

% Set/Out

 

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS

Emprego Atual

Perspectiva Profissional

Renda Atual

Acesso a Crédito

Nível de Consumo Atual

Perspectiva de Consumo

Momento para Duráveis

 

 

 

     151,5

 

     158,4

     175,5

     164,1

     152,0

     125,6

     148,9

     136,5

 

                            

     142,3

 

     136,7

     146,2

     154,8

     153,4

     116,9

     147,0

     141,1

 

 

    149,9

 

    140,2

    142,9

    160,2

    157,5

    128,3

    173,0

    147,2

 

 

      5,4

 

     2,5

    -2,3

     3,5

     2,7

     9,8

   17,7

     4,4

Fonte: Pesquisa Direta CNC/Fecomércio/RO

Emprego Atual

O crescimento do nível de emprego atual de 136,7 para 140,2 pontos, embora tenha uma variação positiva pequena (2,5%), no entanto, tem o mérito de retomar o crescimento do nível de emprego. Em parte isto se explica pela estabilidade da taxa de juros que torna o crédito mais acessível, mas, também a perspectiva de consumo e o nível de consumo atual ao sinalizar um crescimento das vendas no final do ano acaba por estimular a contratação temporária de trabalhadores neste período.


Perspectiva Profissional

Com 69,7% das famílias tendo a percepção de que, nos próximos seis meses, as perspectivas profissionais são positivas, no entanto, o índice foi muito influenciado, para acabar tendo uma variação negativa, pelo fato de que no estrato de maior renda, o das famílias com renda acima de 10 salários mínimos, 35,1% delas tem uma perspectiva negativa. Isto se deve muito ao fato de que os empregos que estão sendo criados, mesmo em Rondônia, não exigem nível superior nem se destinam as classes de renda mais elevada que enfrentam dificuldades para arranjar postos de trabalho e, em geral, acabam por ser empreendedores ou aceitar subempregos.


Renda Atual

O crescimento de 3,5% do nível atual de renda reflete em grande parte a estabilidade da inflação e o ganho de boa parte dos trabalhadores que, no acumulado, tiveram ganhos médios de renda nos salários acima de 5%. Assim 44,3% possuem a percepção de que sua renda atual é maior do que no ano passado e mais 39% consideram que é igual a do ano passado, ou seja, 83,3% estão satisfeitos com seus rendimentos contra apenas 15,9% que percebem que ganham menos. A maior satisfação com o nível de renda é coerente com os indicadores sobre o nível de emprego na medida em que no mês de setembro, em Rondônia, foram gerados 2.492 empregos celetistas, equivalente à expansão de 1,12% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior sendo este o 2º melhor desempenho mensal da série do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados – CAGED para o Estado.


Perspectiva de Consumo

A perspectiva de consumo das famílias de Porto Velho deu um verdadeiro salto ao crescer 17,7% de setembro para outubro. Em parte isto é explicável pela diminuição do em 8,2% do endividamento, pelo aumento do consumo atual e das facilidades de crédito, porém, a sazonalidade também tem uma parte importante neste contexto. Tradicionalmente a propensão para o consumo cresce nos três últimos meses do ano e, neste ano em particular, as variações sazonais parecem se comportar dentro do padrão de forma que o crescimento alto da perspectiva de consumo se ampara em parte pela queda deste indicador no mês anterior.


Momento para Duráveis

O momento para aquisição de duráveis é visto como bom para 67,1% das famílias. Esta percepção vem subindo consistentemente nos últimos três meses com a manutenção das taxas de juros, o maior acesso ao crédito e a valorização do real que impõe uma nova dinâmica para o setor industrial brasileiro com a estabilidade ou desaceleração dos preços. No entanto, em outubro se observou que os setores de renda mais alta tem uma maior percepção do bom momento talvez devido à maior facilidade de endividamento das camadas de rendas maiores.



Sobre o ICF

Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, realizou a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias de Porto Velho (ICF-Rondônia) relativa ao mês de maio que tem como objetivo antecipar o potencial das vendas do comércio. Os resultados do ICF são avaliados sob dois ângulos. O primeiro é o grau de satisfação e insatisfação dos consumidores. O índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação, enquanto acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo. O segundo ângulo é o da tendência do grau de satisfação e insatisfação, por meio das variações mensais do ICF total. O ICF é composto por sete itens. Quatro deles – emprego atual, renda atual, compra a prazo e nível de consumo atual - comparam a expectativa do consumidor em relação a igual período do ano passado. Os demais itens referem-se a perspectivas de melhoria profissional para os próximos seis meses, expectativas de consumo para os próximos três meses e avaliação do momento atual quanto à aquisição de bens duráveis. As informações são obtidas a partir de 500 questionários aplicados em Porto Velho.


Fonte: Sílvio Persivo
 

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