Domingo, 29 de abril de 2012 - 18h20
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse neste domingo (29), no Fórum de Comandatuba, na Bahia, acreditar que os trabalhos da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a rede de influência comandada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, nas esferas pública e privada do País, sejam concluídos até agosto.
— Quatro meses de CPI são suficientes, se o processo for bem conduzido.
De acordo com ele, a pauta dos trabalhos deve ser apresentada pelo relator Odair Cunha (PT-MG) na próxima quarta-feira (2).
Apesar da previsão otimista em relação ao término das investigações, Maia se mostrou preocupado com o andamento da CPMI.
— Será explosiva. Uma coisa são essas pessoas (os acusados) dando depoimento à Polícia Federal, que é uma coisa fechada, outra é uma investigação a portas abertas, como no Congresso. Vai haver contradições, perguntas de todos os lados e detalhes que não estão nas investigações serão revelados.
Segundo o parlamentar, a principal dificuldade relativa aos trabalhos será o montante de dados a analisar e de suspeitos a ouvir.
— É tanto nome que o jeito seria colocar em um pote e, aleatoriamente, sortear um. Não quero interferir, porque a decisão é do relator, mas, em minha opinião, seria importante colher mais algumas informações e ouvir pessoas importantes que estão na lista de contatos do Cachoeira para depois ouvi-lo, com mais subsídios, para uma abordagem mais contundente.
Maia afirma que os trabalhos serão divididos com o objetivo de acelerar as investigações.
— Vamos conduzir os trabalhos em duas linhas, a dos negócios em si e a dos contatos e de seus impactos nas esferas pública e privada.
O presidente da Câmara, porém, faz uma ressalva: a falta de foco pode tirar a eficiência da comissão.
— Atirar para tudo quanto é lado é um bom jeito para que a CPI não dê em nada.
Transparência
De acordo com o parlamentar, a criação da CPMI já começou a ter consequências. Maia afirma que a presidente Dilma Rousseff determinou que todos os contratos do governo federal com a Construtora Delta, uma das supostas beneficiadas pelo esquema gerido pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, sejam publicados na internet. A medida teria por objetivo dar transparência às operações da construtora com a União. De acordo com ele, a presidente tem acompanhado "de longe" os trabalhos da CPMI.
Para ele, a postura do Executivo tem sido a de deixar os trabalhos andarem "sem interferências", referindo-se à credibilidade da presidente com a opinião pública
— Dilma tem muita gordura para queimar.
Fonte: Portal R7 com informações da Agência Estado
Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia tem nova diretoria.
Nesta quinta-feira, (07/09) o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Rondônia - (SINSEMPRO) realizou Eleições para a escolha da nova d
O presidente da Fecomércio-RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, se manifestou nesta quarta-feira 16.07 sobre a retomada das discussõe
O Governo Federal instituiu nesta terça-feira, 8 de abril, a Portaria Conjunta que institui o Plano Nacional de Igualdade Salarial e Laboral entre
STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do