Quarta-feira, 29 de maio de 2024 - 15h19
O Ministério Público Federal (MPF) obteve
resultado positivo em ação civil pública contra a Universidade Federal de
Rondônia (Unir) sobre a necessidade de banca de heteroidentificação para
ingresso de alunos por meio de cotas étnico-raciais. No último dia 21, a
Justiça Federal encerrou a ação devido ao cumprimento, por parte da Unir, do
que havia sido cobrado no processo.
Além disso, atendendo a pedido do MPF, a sentença determinou
que a universidade adote o procedimento de heteroidentificação nos futuros
vestibulares realizados pela instituição de ensino.
O processo
começou em 2019 e, durante a tramitação da ação, a Unir regulamentou seu
procedimento de heteroidentificação por meio da Resolução 577/2023.
Esse documento estabelece a política de ingresso nos cursos de graduação, a
política de ação afirmativa e de inclusão, e regulamenta o procedimento de
heteroidentificação, validação e verificação da autodeclaração de cor, de
identidade étnica e pertencimento.
A Universidade
apresentou a resolução à Justiça e pediu a extinção da ação. O MPF se
manifestou, concordando com o pedido. Além disso, requereu que a sentença determinasse
a adoção da banca de heteroidentificação nas futuras edições do
vestibular para ingresso na instituição de ensino. Assim, a Justiça extinguiu a
ação com resolução do mérito e determinou que, nos próximos processos
seletivos, a Unir já aplique o que consta na resolução.
Para o
procurador da República Raphael Bevilaqua, “a sentença é importante por
consolidar a perspectiva de maior controle e seriedade de políticas públicas
estatais que visam beneficiar grupos historicamente negligenciados e colocados
à margem pelo Estado”.
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