Segunda-feira, 6 de agosto de 2007 - 11h30
Mais uma vez vemos na mídia nacional, um pai de família desesperado por não saber o caminho mais sábio para seguir, no que se refere a apoiar ou não o filho, que agora adulto, se enveredou pelo caminho do mal e após ser preso, tem a certeza da benevolência e até da cumplicidade dos pais.
Talvez o que eu venha falar aqui, soe como antiquado e fora de moda e que possa até magoar alguém, mais a solução para os problemas da delinqüência juvenil está no tempo. Aí você me pergunta:- Como assim? E eu te respondo: - Já é demasiado tarde o tempo em que este jovem deveria ter sido corrigido e não teve a devida admoestação. Ora meus amigos, vocês que já passaram dos trinta anos de idade, sabem o quanto foi rígida a criação da época de sua meninice, no entanto o percentual de jovens que penderam para o lado negro da vida é infinitamente menor que os de hoje. Eu na verdade não sei te falar o que levou nossa sociedade para este estado de direito, em que os pais não têm a permissão para corrigir seus pimpolhos, com a devida firmeza que cada caso requer. Esta sociedade que te julga incompetente na hora que teu filho é pego cometendo um ilícito, também é a mesma que lhe impõe uma série de restrições no momento em que você decide educar seu filho, quando ainda imberbe e desprovido de juízo. Desculpem-me aqueles que acreditam que somente a psicologia aplicada na educação infantil, irá conseguir transformar as crianças de hoje em adultos de bem amanhã, porém essa teoria para mim e despropositada e absurda. Eu digo isto não como um especialista em educação infantil ou similar, mas como um filho que foi criado debaixo de uma educação rígida e que vi durante toda minha vida os efeitos benéficos desta educação e também como um pai de três filhos, que luta para manter um pouco desta tradição na hora de ensiná-los.
Que fique bem claro que eu não estou aqui reivindicando o título de Talibã da educação, pregando a apologia à violência contra as crianças. Muito pelo contrário, estou tentando falar que o amor dos pais para com os filhos, não se traduz em frouxidão e benevolência no momento em que se faz necessário o corretivo disciplinar. O pai que vê o filho errar e não o corrige, para mim, ele não o ama. Isso mesmo pode até parecer forte as minhas palavras, mais é assim que eu penso. Com estas atitudes, os pais vão criando filhos sem limites, que imaginam serem os donos do mundo e que não devem satisfação a ninguém, e faça o que fizerem, sempre irão ter o apoio irrestrito dos pais.
Enfim, mais uma vez eu referencio a sabedoria popular, e quando minha avó dizia que: “É de pequenino que se torce o pepino”, esta é a mais pura verdade. Temos que mudar o nosso conceito de correção e disciplina e valorizarmos o que deu certo no passado e discutirmos a mudança de paradigma na nossa educação infanto-juvenil hoje e com a ajuda de Deus, mudarmos a sociedade de amanhã.
Um grande abraço e até a próxima oportunidade.
MÁXIMO NOBRE nobreseis@hotmail.com
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