Quarta-feira, 19 de março de 2014 - 12h22
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Marcelo Negrão
Tá tudo pronto, é só fazer umas pinturas; climatizar as salas; resolver o problema da infiltração em salas de aula; sanar as alagações no pátio e salas do último piso; fazer a manutenção do bebedouro; reformar os banheiros; efetuar a compra de equipamentos esportivos; reformar a quadra, refeitório; iluminar e incentivar a escola (só isso!).
Quando cita-se o nome da escola Professor João Bento da Costa em Rondônia, o que logo vem em mente é o nome “Terceirão” e as aprovações em vestibulares e universidades. O ano de 2014 conta até o presente momento com 279 aprovações em Universidades Federais pelo Brasil à fora, particulares e, principalmente na Universidade Federal de Rondônia – Unir. Números estes que, aos olhos do Governo do Estado e autoridades parecem não significarem muita coisa, uma vez que, a escola está abandonada pelo poder público. Acorda SEDUC! Uma escola que é referência no Estado não pode estar em segundo plano como está agora. Felizmente, graças aos colaboradores e Professores ainda há algum resquício de escola naquele ambiente sujo e precário.
“Governo da Cooperação’’, com estes dizeres está pintada a fachada da escola. Governo da Cooperação? Cadê? Propaganda enganosa é crime hein?! Verdade seja dita: do governo ali não há nada. Nem da gestão passada, muito menos da atual. Pois o material que mandam para a limpeza da escola é insignificante, não cumpre a demanda; os equipamentos esportivos, quadra de futsal e tênis estão defasados e com falta de reparos; no bebedouro há sinais de ferrugem e lodo; os banheiros não passam por uma manutenção há anos; a iluminação à noite da escola é precária; há infiltrações nas paredes de algumas salas de aula – colocando a saúde dos alunos em risco; o refeitório, quando chove chega a ficar molhado impossibilitando a permanência dos alunos, entre outros.
Além do descaso do poder público para com a escola, há outro grande problema: animais vestidos de estudantes. Isso mesmo. Parece que não satisfeitos com a situação atual, essa minoria de “estudantes” ainda pioram a situação. Depredando o pouco que resta do banheiro e bebedouro. Mas também jogando o seu lixo no chão. Soa meio clichê: mas lugar de lixo é no lixo...
Posto isso, caro secretário de Educação do Estado, Emerson Castro e governador Confúcio Moura, vamos acordar e parar de fingir que não há problemas e dá atenção necessária aquela escola, haja vista que ela é referência em qualidade de ensino. Pois, dada a maneira como o Poder Público principalmente na sua administração trata o nosso João Bento, acreditamos que, a única solução viável é vender. Agradeço à toda equipe “Terceirão” e, colaboradores que possibilitaram a minha aprovação em diferentes universidades: UFAM – primeira colocação em administração; Puc – Campinas – quarto lugar em administração e Unir – sétimo lugar também em administração.
Assim sendo, caso medidas não sejam tomadas e sanarmos logo os problemas estruturais da escola, a melhor medida a se tomar como já citada é vender!
Vende-se a Escola Professor João Bento da Costa, tratar com: Governo do Estado de Rondônia e SEDUC.
Marcelo Negrão, 17, estudante de administração.
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