Quinta-feira, 23 de junho de 2022 - 17h53
HÁ UMA ROCHA NO MEIO DO
CAMINHO DE ROCHA. Essa rocha, diga-se, tem permanecido no meio do caminho de
todos os governos, aqui e alhures, desde sempre: o setor saúde.
É óbvio, porém é justo
que se reitere, que, no mundo inteiro, a pandemia ainda em curso trouxe
problemas gigantescos para todos os níveis que prestam assistência à saúde,
posto que ninguém estava preparado para um enfrentamento desse porte. Em nosso
estado, claro, não foi diferente. Independente dessa situação atípica, o setor
de saúde sempre foi aquele expôs os governos às críticas mais constantes e
severas.
O governo de Rondônia,
não há como negar, fez o que pôde, inclusive com a presença do governador e do
secretário de Saúde onde precisaram estar, diuturnamente, dando satisfação à
população sobre o trabalho realizado e se explicando quando adversidades
impediam de que fosse feito.
Contudo, o problema da
saúde, que é crônico como é sabido, não foi nem é somente a pandemia. Mesmo tendo
adquirido um hospital privado, ainda faltam leitos de internação, incluindo os
de UTIs; fila de espera de cirurgias continuam etc. pelo que se lê na mídia e
pelo que reclamam aqueles que precisam de assistência da rede hospitalar
pública. A situação se expressa de modo mais contundente em Porto Velho, face a
convergência dos casos que não são resolvidos no interior do estado.
A mais recente pesquisa
de intenção de voto para o governo mostra o atual governador bem à frente dos
demais candidatos. Todavia, pelo tempo que falta para as eleições, essa
dianteira, que reflete este momento, não garante que seja reeleito. Certamente,
ainda há flancos vulneráveis para que seus adversários lancem petardos sobre a
administração de Marcos Rocha. E, não precisa ser cientista político para
concluir: o tendão de Aquiles a ser mais atingido será o setor de saúde.
Sabe-se que o
governador e sua equipe lutaram com muita determinação para que o Hospital de
Urgência e Emergência de Rondônia (Euro) pelo menos começasse a ser construído.
Porém, ante aos trâmites burocráticos que envolvem essa pretensão, pode-se assegurar
que isso não será possível este ano, e sabe-se lá quando o será. Caso a
população tivesse certeza de que o referido hospital seria mesmo feito em não
muito tempo, Marcos Rocha teria, desde logo, sua reeleição praticamente
garantida.
Por isso, por enquanto,
a rocha continua no caminho que dá acesso à reeleição do atual chefe do Executivo.
Todavia, nem tudo está perdido: ainda há tempo para que algo seja feito para
que isso aconteça — o Euro, por enquanto, é apenas um sonho.
Desobstruir esse caminho
completamente, a essas tantas, é humanamente impossível para este governo. Entretanto,
permitir que alguma luz sinalize que o problema começou ser atenuado
(terceirização de serviços de alta complexidade, incluindo alguns tipos de
cirurgias e exames etc.) poderá aumentar consideravelmente as chances de Marcos
Rocha ser reeleito.
Eis o desafio,
governador!
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