Terça-feira, 7 de outubro de 2025 - 14h56

Donald Trump sempre desejou conversar com Lula, apesar de o
presidente brasileiro andar espalhando pelos quatro cantos do mundo que o
presidente americano não queria papo com ele. Prova disso que é o republicano
convidou Lula para um encontro na Casa Branca, jogando por terra a narrativa
construída pelo petista. O convite aconteceu durante a abertura dos trabalhos
da ONU, no mês passado. Lula, por sua vez, desconversou. Mandou alguém dizer
que estava com a agenda cheia e, portanto, não tinha tempo para dialogar com
Trump. Isso mesmo, Lula ignorou o convite para se encontrar com o governante
mais poderoso do mundo – o segundo, porque o maior de todos é Deus.
Depois disso, Trump topou falar com Lula por vídeo conferência.
A conversa teria durado pouco menos de trinta minutos. Considerando o tempo do
tradutor, já que Lula não fala inglês, a prosa levou uns vinte minutos, ou
seja, praticamente nada. Na ocasião, o presidente dos Estado Unidos teria
reforçado o convite para sentar com o colega brasileiro no Salão Oval da Casa
Branca, espaço formal de trabalho do presidente americano. Será que Lula vai
encarar a fera? Muita gente acha que não, que o petista vai arranjar mais uma
desculpa esfarrapada para evitar fica cara a cara com o homem do topete.
Mas Donald Trump é um político paciente e habilidoso, avesso ao
imediatismo. Aliás, a paciência parece ser uma das principais virtudes do
republicano. Ele já evidenciou possuir uma capacidade extraordinária para
suportar contratempos e segurar o tranco diante de situações difíceis, mesmo
quando elas apontam o caos. Trump sabe que, mais cedo ou mais tarde, Lula vai
acabar cedendo. O mais importante para Trump é alcançar seus objetivos. E, sinceramente, ele não quer aliviar para o
Brasil. Caso contrário, não teria escolhido o secretário de Estado dos EUA,
Marco Rubio, o cara mais temido do seu governo, para negociar com
representantes brasileiros sobre o tarifaço. No fundo, Trump quer mesmo é
colocar o presidente Lula numa saia justa, como o fez com o presidente da
África do Sul. A arapuca está armada.
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