Quarta-feira, 9 de junho de 2010 - 05h23
A questão dos gays, da homofobia, da forma como o assunto é tratado pelos evangélicos e o contraste de posições entre dois pré-candidatos ao Senado vai ser um dos temas quentes da campanha eleitoral de outubro. De um lado, a senadora petista Fátima Cleide, que defende os homossexuais, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia. De outro, o ex-deputado federal e líder evangélico Agnaldo Muniz, que disputa uma das duas cadeiras a que Rondônia tem direito no Senado. Será sem dúvida um debate interessante. Os gays avançam no país em termos de direitos e mobilização. Só no último domingo, um público estimado em mais de 3 milhões e 500 mil pessoas participou da Parada Gay em São Paulo, onde houve muito colorido mas também protestos contra a homofobia. Em todo o mundo, os homossexuais já não se escondem no armário e representam cada vez uma faria maior no consumo. Há agências de turismo, por exemplo, especializadas em pacotes para gays no mundo inteiro.
Agnaldo Muniz diz que não é contra os homossexuais. O que ele alega é que Fátima Cleide pretende, com suas posições, calar pastores e padres que, segundo ele, defendem casamentos entre homens e mulheres e a família tradicional. Ao tentar impedir a defesa da família, segundo Agnaldo, Fátima quer impor uma ideologia que vai totalmente contrária à Bíblia e às religiões. Ou seja, na essência, as duas campanhas e as duas ideologias se confrontarão. Será uma discussão no mínimo diferente da mesmice das campanhas. De um lado Fátima, defensora dos gays. De outro Muniz, porta-voz das igrejas. Quem sairá ganhando? As urnas de outubro vão dizer.
Fonte: Sergio Pires.
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