Sábado, 3 de novembro de 2018 - 18h59
Ana Clara Machado*
Até há poucos dias, as pessoas de bem deste país, que querem dias melhores para todos, estavam muito preocupadas com um possível ataque terrorista ao candidato vitorioso Jair Bolsonaro. Agora, que Sérgio Moro aceitou a nobilíssima missão de assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, com amplos poderes e meios para combater a corrupção e a violência no país, temos que nos preocupar também com a integridade física do histórico juiz que comandou a Lava Jato.
Não há por que ter dúvida de que ele é mais um alvo prioritário de meliantes de toda espécie. Sabemos que, com as prerrogativas que lhe foram concedidas pelo presidente eleito, ele é a maior ameaça que o Brasil já teve para os fora-da-lei. Contra ele, além de um partido com passado e presente criminosos, terá a poderosa força maléfica dos narcotraficantes.
Além de um juiz exemplar, Sérgio Moro fez o que nunca imaginamos que pudesse acontecer: botar na cadeia gente até então intocável pela justiça. Alguém que foi capaz de fazer isso, convenhamos, tem competência e coragem de poucos.
Não nos deve causar surpresa, portanto, a reação dos petralhas e seus iguais diante da atitude cidadã do ilustre magistrado em aceitar o relevante cargo. Atualmente, sem qualquer dúvida, é a pessoa mais indicada para tão relevante missão dado ao estado de guerra urbana e o elevado índice de corrupção em que vivemos.
Bolsonaro e Sérgio Moro formam uma dupla explosiva para os mentores do que de pior se fez contra nosso povo nos últimos tempos. Essa gentalha sabe que, mais do que nunca, não terá sossego, e que, brevemente, terá de pagar pelo que nos fez. Por isso, um sistema de segurança altamente qualificado e reforçado deve estar sempre atento e forte para protege-los. Em ambos reside nossa esperança num Brasil menos corrupto e mais seguro.
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