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Segurança pública - apelo ao bom-senso


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Já passou da hora de o governador de Rondônia, Cel. Marcos Rocha, pôr a mão na consciência e adotar medidas que contribuam eficientemente para reduzir o elevado índice de violência que domina Porto Velho. As câmeras de monitoramento, instaladas em pontos estratégicos da cidade, são importantes. Isso não se tem dúvida. Mas elas não passam de uma gota d’água no mar da escalada da criminalidade que coloca Porto Velho no ranking das capitais mais violentas do país. Já faz algum tempo que algumas pesquisas de opinião apontam nessa direção, mas as autoridades parecem estar com os olhos vendados para uma realidade que se tem traduzido em estatísticas alarmantes.

 

A final, é do governo do Estado a responsabilidade constitucional de proteger os cidadãos e zelar pela segurança deles, independente da sua condição social. Sinceramente, a impressão que se tem, por conta disso, é que aqueles que são pagos pontualmente para  proteger a população vêm tratando o assunto como algo que se pudesse ir empurrando com a barriga, assim como também acontece com outros preceitos estabelecidos na Constituição Federal, a exemplo da saúde e da educação. Inaceitável essa postura, sob vários aspectos, não apenas por constituir um jogo de soma zero para os responsáveis pela segurança da população, mas também por evidenciar pouco caso para com a vida das pessoas.

 

Como eleitor que votou no candidato e, hoje, governador Marcos Rocha, e, principalmente, como morador de Porto Velho, digo que é preciso discutir e implantar ações com a urgência que o problema exige. É isso que a sociedade espera e cobra do dirigente estadual. Acredito que isso não seria pedir demais daquele a quem parcela expressiva do povo de Rondônia confiou o direito de representá-lo na mais alta função do estado pela segunda vez. 

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