Quinta-feira, 20 de outubro de 2016 - 12h03
Primeiramente veio à luz a delação bombástica de Delcídio do Amaral.
Segundamente, está em gestação a delação premiada de Marcelo Odebrecht.
Mas nenhuma delas tem o poder de destruição da delação premiada de Eduardo Cunha.
Depois de afundar o governo Dilma, ele está com a faca e o queijo na mão para destruir o governo Temer.
Quando foi cassado, pôs a culpa em Temer.
É quem vai culpar agora pela prisão.
E quem pensa assim não tem o menor problema em contar algumas verdades sobre o presidente, alguns de seus ministros e do presidente do Senado que poderão livrá-lo de longos anos de pena numa penitenciária abominável.
O que deverá pesar na sua decisão de delatar é também a situação da mulher e da filha.
Agora sozinhas correm o risco de também embarcarem para Curitiba.
A delação de Cunha deverá ser duplamente impactante para ser trocada por sua liberdade (com tornozeleira) e a de sua mulher (idem).
Imagino a estupefação das autoridades mundo afora: "então esse é o presidente da Câmara que autorizou o início do impeachment da presidente Dilma, um notório corrupto"?
Não cabe o argumento de que ele foi secundário no processo porque não foi. Ele não só o detonou como organizou a maioria na Câmara que despachou Dilma.
Brasília está em polvorosa e não é para menos.
Como diria Hugo Carvana, "se segura, Temer"!
Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão", "O domador de sonhos" e "Dragonfly" (lançamento setembro 20
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