Quinta-feira, 19 de novembro de 2020 - 08h58

Recebi de um amigo um vídeo em que o candidato à prefeitura de Porto Velho, Vinicius Miguel - em quem votei no primeiro turno da eleição de domingo (15), e também o fiz no pleito para o governo de Rondônia, diga-se de passagem -, aparece declarando apoio ao candidato à reeleição Hildon Chaves. À primeira vista julguei que se tratasse de uma notícia falsa, pegadinha ou coisa do gênero. Resolvi, então, pesquisar nos canais mais confiáveis e, para minha surpresa e de muitos que o sufragaram, lá estava a matéria estampada em destaque no jornal eletrônico Tudo Rondônia. Depois, acessei o site Rondoniaovivo. Só ai a ficha caiu.
No vídeo, Vinicius justifica os motivos que o levaram a decidir pelo apoio ao candidato tucano, destacando, entre eles, o que chamou de “boas práticas administrativas”. Não sei qual o conceito de Vinicius sobre “boas práticas administrativas”. Seria um esqueleto de concreto, caindo aos pedaços, abandonado pelo poder público municipal, há vários anos, onde deveria funcionar uma unidade de saúde, que o próprio Vinícius mostrou em um dos programas de propaganda eleitoral da coligação que ele tão bem representou?
Não quero com isso, contudo, dizer que Vinicius deveria ter optado pela outra candidata. Acho que a neutralidade teria sido o caminho mais sensato, pois não consigo enxergar entre ele e os competidores que foram para o segundo turno substancial compatibilidade ideológica ou doutrinária. Nesse quesito, acho que eles estão mais para divergir do que para convergir.
Mas, no Brasil, politica se faz com boas doses de pragmatismo, oportunismo e surpresa, não importando a coincidência de pontos de vista, desde que o esquecimento de propósitos concorra para amealhar votos, apesar de saber que essa não parece ser conduta sua.
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