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Recomposição salarial: direito constitucional, mas ignorado por alguns gestores da coisa pública


Recomposição salarial: direito constitucional, mas ignorado por alguns gestores da coisa pública - Gente de Opinião

Justa, sob todos os aspectos, a reivindicação dos servidores federais no Estado de Rondônia por recomposição salarial. Afinal de contas, a recomposição ou revisão geral anual está prevista na Constituição Federal, art. 37, Inciso X, e, como o próprio nome ensina, visa atualizar as remunerações de modo a acompanhar a evolução do poder aquisitivo da moeda, pois, se assim não fosse, inexistiria motivo para tornar obrigatória a sua concessão anual, no mesmo índice e na mesma data, mas, infelizmente, muitos gestores da coisa pública insistem em desrespeitar esse mandamento constitucional. Lembrando que a recomposição vale tanto para os servidores públicos quanto para os trabalhadores da iniciativa privada.

Em recente matéria publicada no site Rondoniaovivo, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia – Sindsef, professor Mário Jorge, disse que a categoria está há mais de cinco anos com os salários congelados, e que nos três últimos anos as perdas acumuladas somam quase vinte por cento. E onde estava o Sindsef, professor, durante todo esse tempo, que não viu isso? Por que só agora o sindicato resolveu se mobilizar para exigir do governo federal o cumprimento de um direito constitucional de seus associados, exatamente a poucos meses de uma eleição presidencial? Francamente, há coisas difíceis de serem digeridas, por mais que se esforce.   

Tenho profundo respeito e admiração pelo professor Mário Jorge. Sua luta em defesa dos servidores públicos, nos mais diferentes níveis de poder, vem de longe. Como vereador, pelo município de Porto Velho, por vários mandatos, ele não só apresentou como também contribui para a aprovação de importantes projetos direcionados à melhoria das condições salarias e de trabalho dos servidores municipais, principalmente os profissionais da educação, e acredito que não será diferente agora, na presidência do Sindsef, porém não posso deixar de registrar minha decepção com a inércia do sindicato que ele preside, não como seu filiado, mas, sim, na condição de marido de uma servidora federal dos tempos do Ex-território de Rondônia, atualmente aposentada como Agente Administrativo, filiada ao Sindsef, que nem se lembra mais de quando recebeu o último reajuste ou recomposição salarial. 

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