Quinta-feira, 21 de setembro de 2006 - 23h00
Pra querida cidade Porto
Preciso, minha cidade Porto, antes que tardio, dizer do meu amor por ti e, antes também, que na tua mais longínqua periferia, o som da minha voz já não te alcance, afinal cresces e corres tão rápido!
Se num dia desses, você, a qualquer hora, em alta e calma noite ou no alvoroço e cansaço da andança cotidiana, disputando espaço no trânsito sob sol forte ou chuvas contínuas ou intermitentes, tragado pelo contexto acelerado da vida, singrar caminhos que lhes permitam avistar o velho mercado, a catedral, a ferrovia e o rio Madeira, o velho relógio, a frondosa castanheira e tudo aquilo que, felizmente, insiste em se manter de pé, tente, mesmo que num redobrado esforço, a bordo de si mesmo, viajar rápido como passageiro da emoção e, pensando, refletindo e discutindo - num debate interior - a cidade onde nascemos e/ou escolhemos para viver, verá que: queremos a poesia, mas ardemos por providência. Queremos a atitude, mas exigimos respeito. Mais que interesse e falácia, precisamos de coragem e de corajosos, para, por a nu o nosso forte e verdadeiro sentimento por esta senhora que, quando passa, leva como adorno no barrado da saia, o peso de tão reclamados e discutidos trilhos e que cujos pés, refrescam-se na generosidade de um já sedento rio, e que seu andar é como a nos exibir o requebrado da nossa mais virtuosa, faceira, lépida e equilibrada passista em evolução, vencendo a passarela, a caminho da apoteose do amanhã, levando por sobre a cabeça, como adereço, a imponência de três emblemáticas caixas dágua. Em suas veias as ruas corre por nós, o sangue, o fervor da incansável cidade-mãe. Quando descansa, o que já se faz raro, esta gentil e acolhedora senhora nos vê a todos, nos bancos, lojas, calçadas, terreiros, feiras, praças escolas e igrejas, sem que, ao menos, com disfarçado carinho, lhe acenemos em gratidão. Tentando, como os poucos que com zelo e maestria assim apaixonadamente o fazem, te mando, daqui do boteco, um beijo direto ao teu coração que, talvez, seja pro meu próprio, afinal, se nominá-lo fosse, este se chamaria Porto Velho.
Por: Altair Santos (Tatá) tatá.anjos@bol.com.br
Diretor Deptº Arte e Cultura Fundação iaripuna
Pra nossa querida Porto Velho, com muito amor, em seus 92 anos.

Sábado, 22 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

O preço da traição
De todos
os pecados mortais que, ao longo dos séculos vêm degradando a humanidade,
existe um que, depois daquele beijo infame de Judas Iscariotes no

Covardia de quem mesmo?
Covardia foi ter dito
que não era coveiro quando inocentes estavam morrendo de Covid. Covardia foi dizer “e
daí?” quando as pessoas estavam morrendo

O “cabidão” de comissionados
No dia 2 de março de 2018, a juíza Inês Moreira da Costa, da
1ª. Vara da Fazenda Pública, determinou que a Câmara Municipal de Porto Velho
exonerass

ZUMBI - Uma farsa celebrada
Torturador,
estuprador e escravagista. É assim que muitos registros e análises críticas
descrevem Zumbi dos Palmares, apesar da tentativa insistente