Quinta-feira, 23 de julho de 2020 - 09h45
Todas as vezes que o caixa da
União sofre a ameaça de esgotar-se, a corda sempre arrebenta no bolso do
servidor público. Essa prática tem sido comum, não somente na esfera federal,
mas, também, nos campos estadual e municipal. A Lei Complementar nº. 173/2020 é
mais um exemplo do que se afirma acima. Com ela, o governo federal congelou os
salários da categoria até dezembro de 2021. E não apenas isso. Proibiu a
concessão de direitos adquiridos, a duras penas, como a conversação de
licença-prêmio em pecúnia, dentre outros benefícios.
Para não destoarem na cantilena
federal, estados e municípios acabaram trilhando o mesmo caminho. Não falta,
nos círculos mais próximos ao poder, quem aconselhe decisões que, por não se
pautarem exatamente pela originalidade, ignoram as consequências maléficas
sobre aqueles que carregam a máquina burocrática nos ombros, ou seja, os
servidores públicos.
Evidenciando que estão
sintonizadíssimos com a politica de arrocho salarial planejada e executada pelo
palácio do Planalto e abraçada por setores do Congresso Nacional, governadores
e prefeitos já enviaram às respectivas casas legislativas projetos de lei
aumentando as alíquotas previdenciárias. Dane-se o servidor público! Quer
dizer, a concessão de vantagens amparadas em lei e decorrentes do
reconhecimento de bons serviços executados, não pode, mas taxar servidores que
dedicaram (e ainda o fazem, com dignidade exemplar) longos anos de vida ao
serviço público, e que dependem exclusivamente e seus vencimentos para
sobreviverem, não tem nenhum problema.
A tão propalada reforma da
previdência, com a qual o governo federal pretendia resolver seus problemas de
caixa, atingiu, em cheio, os servidores públicos, os quais, na visão míope dos
tecnocratas palacianos, são os verdadeiros responsáveis pelo rombo da
previdência. Não é por demais repisar, contudo, que o desmonte do serviço
público começou no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, intensificou-se
nos governos Lula e Dilma e segue firme na atual administração. Por que essa
gente tem tanto ódio do servidor público?
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