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População não tem o que comemorar


População não tem o que comemorar - Gente de Opinião

O aniversário dos quarenta e sete anos de criação da Policia Militar de Rondônia foi destaque no jornal eletrônico Tudo Rondônia. Aproveito o ensejo para saudar os integrantes da corporação. Os discursos oficiais alusivos à data realçaram, como não poderia ser diferente, a valorização dos profissionais e os investimentos em tecnologia e aquisição de equipamentos feitos pelo atual governo. Tudo muito bem. Tudo muito bom, não fosse pelo fato de Rondônia seguir firme na liderança entre os estados mais violentos da federação, de acordo com recente levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos da Violência da USP – Universidade de São Paulo, em parceria com o Fórum de Segurança Pública. 

Quando assunto é violência, infelizmente, batemos recordes em todas as modalidades de crimes. O crescente número de roubos a residências na cidade de Porto Velho foi registrado na coluna do experiente jornalista Carlos Esperança, no jornal Gente de Opinião, de 25 de novembro último. Somos ágeis no gatilho na hora de apontar o dedo na direção de outras regiões do Brasil dominadas pela violência, mas lerdos como cágado quando precisamos remover a sujeira do nosso próprio quintal. Afinal, é mais cômodo atirar pedras do que ter humildade para reconhecer nossas fraquezas e limitações. 

Já passou do momento de os senhores responsáveis pela segurança da população adotarem uma nova postura no que diz respeito ao enfrentamento da violência que grassa pelos quatro cantos do Estado de Rondônia, e não fazer disso uma questão de marketing eleitoral, como se viu na campanha passada, evidenciando, assim, profundo desrespeito para com a sociedade e, o que é pior, tripudiando sobre a dor dos que são vítimas do problema. 

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