Sábado, 21 de janeiro de 2017 - 08h21
Carece de esclarecimento a declaração do ministro-chefe da Casa Civil de Temer, Eliseu Padilha, sobre consequências da morte do ministro do STF Teori Zavascki: "A morte, por certo, vai fazer com que a gente tenha, em relação à Lava Jato, um pouco mais de tempo agora para que as chamadas delações sejam homologadas ou não".
“A gente” quem? O governo? Os delatados e seus advogados? O Supremo?
Teori pretendia homologar a delação dos 77 executivos da Odebrecht e divulgar os depoimentos em fevereiro. É certo que o relator substituto, mesmo sendo indicado pela ministra Cármen Lúcia entre os integrantes da segunda turma do STF, precisará mesmo de mais tempo para examinar o material que Teori e sua equipe já conheciam e vinham examinando. Temer foi citado 43 vezes. Se a decisão da presidente do STF fosse (não deve ser) esperar a posse do ministro que Temer indicará para a vaga de Teori, com certeza o atraso, vale dizer, “o tempo a mais”, seria bem maior.
Mas o que quis dizer Padilha quando afirmou que a morte fará com que “a gente tenha, em relação à Lava Jato, um pouco mais de tempo"? Um tempo para o governo trabalhar em sua agenda antes da explosão das delações, com as consequências que pode ter? Ou um tempo para o PMDB articular a defesa dos seus integrantes que serão delatados? Seja como for, a frase foi enigmática e permite supor que o governo (ou pelo menos Padilha) sentiu algum alívio com este “tempo” adicional propiciado pela morte de Teori. Se não foi isso que Padilha quis dizer, pareceu. O sentido da frase, só o dono pode explicar melhor.
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