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Opinião: Aumento aos servidores só erradicando a corrupção



João Serra Cipriano  

Mais um “cavalo-de-batalha” será travado nesse segundo semestre de 2011 no Congresso Nacional, referente aos possíveis aumentos salariais dos servidores públicos, tudo em razão da senhora presidenta Dilma ter jogado a batata quente no colo dos parlamentares. Olha que o Executivo ao subtrair os índices de reajustes do Judiciário do projeto original do Orçamento da União de 2012, e remendar com uma mensagem, colocou o Legislativo em cheque mate com o poder Judiciário.
 
Outro projeto que não anda na pauta do Congresso Nacional é a tal PEC-300, que resolveria de vez as desigualdades salariais regionais dos servidores das ”forças polícias”. O governo federal nesse assunto faz vistas grossas das suas responsabilidades “Constitucionais” de garantir “Segurança Pública” aos contribuintes brasileiros, mesmo com os “Estados e Municípios”, já tendo deixado claro, que precisam da ajuda da União para minimizar o atual quadro incontrolável de violência que atinge todos os municípios e comunidades, inclusive o Campo.
 
O que parece, é que o atual governo pretende empurrar com a barriga as questões de equiparação salarial dos policiais e os aumentos dos demais servidores federais, inclusive os do Poder Judiciário no próximo ano de 2012. Em análise simples dos acontecimentos políticos, tudo indica que a agenda “positiva” do governo Dilma-PT será mesmo, as obras da Copa do Mundo e fazer mídia com as questões sociais, entre elas, a tal missão redentora da “erradicação da miséria”, coisa que o governo Lula vinha pregado em seus discursos que no Brasil todos haviam saído da “pobreza” e avançado para a tal “classe média”. Esse esquema de erradicar a “miséria” deve dar a atual presidenta a sua reeleição fácil em 2014, a menos que a bolha da felicidade estoure e os brasileiros “classe média da era Lula” caiam em inadimplências, como vem acontecendo e volte à real, e que tudo não passou de um esquema de mídia governamental e facilitação de crédito proposital, sem uma política consistente de salários e poder de compra sustentável á longo prazo.
 
Bom, voltando as questões funcionais dos servidores federais, o esquema por tudo o que parece, é jogar mais uma vez a culpa na “economia mundial”, atender reclames sob pressões dos sindicatos que não estiverem no grupo governista e jogar o Judiciário contra o Legislativo. Esse último esquema pode render mais que dor de cabeça ao Executivo, olha se não acabar causando um choque institucional entre os poderes.
 
Os órgãos internacionais de controle da corrupção no mundo e as ONGS que cuidam das transparências do erário federal, falam que tudo o que é gasto com serviços e obras, pelo menos 10% acaba indo para o ralo vergonhoso da corrupção, das maracutaias e das propinas. Como sugestão aos Congressistas, para atender os reajustes dos servidores públicos e do Judiciário, bastaria estancar a torneira corrupta dos 10%, e, teríamos uma soma mais que suficiente, para garantir melhorias salariais aos servidores, recursos para tocar o projeto eleitoral de “erradicação da miséria” e de quebra, certamente restariam alguns “bilhões” para investir no “PAC da Copa do Mundo”. Resta saber, se o Congresso Nacional têm independência e moral para cumprir o seu papel constitucional de fiscalização plena, nesse jogo de “aliança pela governabilidade do Brasil”.
 
Cabe aos servidores públicos pressionarem os “sindicatos pelegos”, abrirem canais de diálogos diretos com os parlamentares em suas bases eleitorais, visando deixar claro o atual grau de insatisfação pela forma em que as questões salariais e até a equiparação dos policiais, vem sendo menosprezada pela equipe econômica do governo federal, justamente pela bancada que forma a “base de sustentação do governo Dilma”. Caso não sejam ouvidos, em 2012 o voto dos servidores com “economia recessiva” deve valer “OURO”, e, em 2014, deve valer “DIAMANTE”.
 
Fonte: João Serra
 

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