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OPINIÃO: A tropa ficou desmotivada até pela falta de alternância no Comando


OPINIÃO: A tropa ficou desmotivada até pela falta de alternância no Comando - Gente de Opinião 



João Serra Cipriano


Sempre foi salutar em qualquer organização a alternância de comando, e no caso da Polícia Militar com os seus mais de cinco anos da atual chefia, acabou desmotivando a tropa e perdeu o lado criativo do enfrentamento da criminalidade. Foi assim que alguns militares justificaram o clima dentro da Policia Militar a este jornalista.

Estes guerreiros do combate direto nas ruas, de corações abertos, sempre com muito respeito pela atual Comandante Geral, apresentaram inclusive vários pontos positivos. Com destaque a importância dada a uma mulher como Comandante Geral, porém tudo caiu numa mesmice e em uma complicada rotina de regulamentos e boletins, que acabaram sufocando as ações criativas, que em muitos momentos, segundo esses militares, o uso da criatividade do comandante por si só, supera a falta de estrutura e auxilia no aniquilamento de grande parte da criminalidade.

Outros pontos levantados e com formas de motivação da tropa, esta à urgente equiparação do piso salarial nacional dos militares e também a oportunidade de fazer novos cursos, que permitam aos comandados crescerem na carreira militar, que aliado como já foi dito, aos salários sempre atualizados, proporcionará a população, soldados satisfeitos e com a certeza que a batalha diária vale à pena, pois suas famílias socialmente amparadas entenderão as escalas diuturnamente apertadas com os constantes riscos de vida.

O momento é de grande otimismo em Rondônia, passa inclusive pela troca de comando do governo, tendo na pessoa do atual governador João Cahulla, um novo e agradável jeito de enfrentar os conflitos de Estado, um político que veio para abrir portas ao diálogo, e nada mais salutar que mostrar para a comunidade em geral, que novos caminhos são possíveis frente aos grandes desafios sociais entre eles, o gravíssimo problema da criminalidade.

O mundo moderno exige de todos e a toda hora, o uso de muita criatividade e não foi diferente nos primeiros anos da atual comandante, porém o poder é cansativo, as situações no enfrentamento da criminalidade exigem cada vez mais, sangue novo e dose de entusiasmo cada vez maior, e só com a alternância de pelo menos, em três em três anos, é que permitirá o surgimento de avanços criativos no enfrentamento da própria criminalidade, pensam inclusive esses meus amigos militares.

Longe de lançar críticas a esta valorosa mulher e comandante da Policia Militar, que no meu próprio ponto de vista, foi um marco positivo para a humanização da corporação militar, deu respostas imediatas para a criminalidade daquela época e naquele momento do Estado, além é claro de ter vencido o grande preconceito milenar de que uma mulher não possuía as condições de força e pulso para atuar à frente de um comando geral.

Como muito bem falaram os militares e que resume todo um pensamento. “Os anos se passaram, a tropa ficou desmotivada até pela falta de alternância no comando geral e o enfrentamento da criminalidade por si só, exige sangue novo e doses de entusiasmos inerentes ao que assume o Comando Geral da PM”.

O autor João Serra Cipriano é jornalista e suplente de deputado federal pelo PSB-RO
 

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