Sábado, 20 de setembro de 2025 - 10h10

Renan
Calheiros é um desses “figurões da República”, não só pela função que já ocupou
na mais alta casa legislativa do Brasil (presidente do Senado), mas também pelo
que ele e o seu partido, MDB, representaram para o retorno do presidente Lula
ao comando da Nação. E ainda representam na governança federal.
Em recente
pronunciamento da tribuna do Senado, Renan Calheiros criticou a chamada “PEC
das Prerrogativas”, por meio da qual o Supremo Tribunal Federal (STF) só pode
processar criminalmente senadores e deputados com anuência do Congresso,
dizendo que a medida transformará as duas casas legislativas em “refúgio de
criminosos”.
Olha só
quem está falando. Renan é alvo de 11 inquéritos no STF, oito dos quais
relacionados à operação Lava-Jato, que investigou a existência de uma quadrilha
para fraudar a Petrobras. Renan também apareceu na Operação Zelotes, acusado de
ter usado dinheiro da empreiteira Mendes Junior para pagar pensão alimentícia
de uma filha fora do casamento. Parece que conseguiu se livrar de dois ou três.
Apesar das
evidências, a denúncia foi sepultada na Comissão de Ética do Senado. Renan foi
incluindo em um inquérito para apurar o suposto pagamento de propina na
construção da usina Belo Monte. O Brasil está cheio de políticos como Renan
Calheiros. Pessoas que se elegem e reelegem, em boa medida, tapeando a
realidade dos fatos e daquilo que poderiam fazer de socialmente produtivo, mas
não o fazem por conta de acordos pré-eleitorais determinantes para que grupos
de interesses político-empresariais se estabeleçam. E, uma vez no poder, metem
os pés pelas mãos como a sociedade vem acompanhando no decorrer de seguidos
anos.
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