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O MUNDO DAS REDES SOCIAIS... . COMO SOBREVIVER SEM O CURTIR/COMENTAR?



Impressionante como a cada dia as pessoas transferem seus sentimentos às Redes Sociais, algumas das quais culpam o Facebook ou o whatsapp por e pelo(s) problemas de toda a ordem que sofrem (psiquicossocial).

Há alguns anos atrás, quando houve um dos primeiros sites de redes sociais, que causou um verdadeiro alvoroço, o bendito Orkut a coisa tomou uma velocidade impensável. Cada vez procurado para criar sua conta e aumentar o número de amigos. Como seria de esperar, ao longo do tempo, houve um problema dependendo da rede social da juventude.

O propósito original de redes sociais desde o Orkut em 2004 tem sido aproximar as pessoas. Graças a eles a oportunidade de manter contato à distância. Muitos encontraram seus parentes, colegas, amigos de infância. Capacidade de corresponder on-line economiza dinheiro em conta de celular, especialmente se o pacote de serviços de internet ilimitado, porque você não tem que chamar em outro país. É conveniente para resolver problemas rapidamente, o mesmo pode corresponder com várias pessoas ao mesmo tempo.

Além disso, as pessoas estão cada vez mais substituindo a comunicação face a face pela online: entram na rede para conversar com amigos distantes, colegas de trabalho ou com a pessoa amada. Não é raro ver um casal de namorados, por exemplo, à mesa do restaurante, em silêncio, cada um com seu celular em mãos, postando no Facebook onde está e como é boa a comida do local.

Percebe-se, portanto, uma valorização da troca de informações em detrimento da construção dos relacionamentos. Há, assim, uma ilusão de relacionamento, isto é, não se sabe ao certo quais são os reais sentimentos, as intenções e a personalidade de uma pessoa quando esta está “do outro lado da tela”.

O Brasil, 99% dos acessos à Internet também acessam contas criadas nas Redes Sociais, sendo a maioria esmagadora 96% (whatsapp e Facebook juntos).

Chegamos a uma situação outrora impensável: Se alguém não me curte no Facebook estou literalmente "mal na fita". Essa dependência em comentar/curtir, torna-nos a cada dia dependentes do mundo virtual e tão esquecidos do mundo real. Talvez seja a explicação mais plausível para uma geração tão pouco comunicativa e com tanta vontade de esperar na telinha do smartfone uma lembrança de sua existência.

Artigo de Victoria Angelo Bacon
Escrito em 09 de julho de 2016.

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