Segunda-feira, 7 de julho de 2025 - 14h33
Há mais de meio século que o Brasil figura entre as dez
maiores economias do mundo. O seu PIB é equivalente hoje ao de países como
Itália, Rússia, Canadá, Espanha e até ao da Coreia do Sul. Já fomos a sexta
maior economia do mundo superando países como a França e o Reino Unido,
potências econômicas mundiais. Somos um dos maiores produtores de alimentos do
planeta e temos também a maior produção de proteína animal dentre todos os
países. Nossa produção anual de grãos supera facilmente as 300 milhões de
toneladas. Somente neste ano de 2025 o país deverá produzir algo em torno de
mais de 328 milhões de toneladas. Isso sem falar em carnes, frangos, pescados,
frutas, legumes e hortaliças. Porém no IDH, que mede a qualidade de vida da
população, eis que o nosso país amarga posições ridículas ficando muitas vezes bem
abaixo do 90° lugar. Um atraso!
Em resumo: o Brasil apesar de ser um país muito rico,
sempre teve uma população extremamente pobre, miserável e faminta. Até anos bem
recentes, tínhamos mais de 30 milhões de pessoas pobres e desassistidas vivendo
muito abaixo da linha da pobreza. Era fila do osso em Cuiabá e pessoas
revirando caminhões de lixo em Fortaleza para poder se alimentar. E então, onde
está toda esta riqueza que a nona economia do mundo produz todos os anos? Está
praticamente quase toda ela concentrada nas mãos dos ricos e dos poderosos.
Está nas mãos e no domínio quase absoluto da elite que sempre mandou e manda no
país, que sempre foi dividido entre “quem tem e quem não tem”.
Não há uma só cidade em que essa divisão não esteja ali à frente de todos. É
escola para rico e escola para pobre. É transporte para rico e transporte para
pobre. Bairro de rico e bairro de pobre.
Os sucessivos governos, desde os tempos do Império, sempre
representaram a elite poderosa e rica. E sempre trabalharam para carrear toda a
riqueza do país para as classes mais abastadas. E sempre foi assim. Quando a
Princesa Isabel proclamou a abolição das pessoas escravizadas em 1888,
contrariando os ricos e poderosos, a elite rica e reacionária se reuniu e num
ato de vingança proclamou a República pouco tempo depois. Até os dias de hoje,
a Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freyre nunca deixou de
acompanhar a nossa injusta sociedade. Nem a direita e muito menos a esquerda
governou para os mais necessitados. No Brasil, de um modo geral, rico não paga
imposto sobre sua fortuna. O Congresso Nacional, hoje declarado INIMIGO do
POVO, sempre esteve a serviço dos ricos. Assim como todos os outros
poderes. Aqui o pobre é só escória.
E o pior de tudo é que é esse pobre, geralmente, quem elege esses representantes dos ricos. O atual CONGRESSO INIMIGO do POVO é composto em sua maioria por parlamentares muito ricos. Só 7% deles representam os pobres. Mídia, Igreja, Estado tudo conspira contra o pobre, que só vota em rico porque não tem leitura de mundo nem educação de qualidade para entender a questão social de seu país. Um pobre dificilmente vai compreender que é explorado todo dia. Esse pobre, lamentavelmente, vive à sombra dos ricos e se contenta com as esmolas que recebe. Não questiona nada, não entende nada. Por isso é mais fácil encontrar um pobre de direita do que um rico de esquerda. É claro que até há alguns poucos e raros políticos que se preocupam com essa nossa monstruosa desigualdade social, mas são minoria dentro dos parlamentos e sempre perdem no voto. Por isso, não se permite uma educação de qualidade para os pobres. Libertá-los para quê?
*Foi Professor em Porto Velho.
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