Terça-feira, 12 de dezembro de 2017 - 15h31

Raniery Araujo Coelho
Não há dúvida de que, depois de dois anos de forte recessão, a economia brasileira, apesar de apresentar ainda muita incerteza e dados contraditórios, pois, muitos setores já iniciaram a recuperação, mas, ainda há os que patinam, começa a apresentar sintomas de crescimento da atividade econômica. Efetivamente, 2017, que chegou a dar sinais de que poderia ser um ano de retomada do crescimento, a partir de fatos políticos negativos, em especial a delação da JBS, tornando instável o equilíbrio do governo, afetou as perspectivas melhores que se desenhavam no horizonte.
Num balanço de fim de ano há, de concreto, o fato de que a inflação foi reduzida. A taxa de juros, mesmo ainda muito elevada, também entrou numa trajetória descendente que, mesmo que os cortes recentes tenham sido atenuados, deve fazer efeito no médio prazo. Até a conta do desemprego registrou uma modesta melhora e os investimentos começam a dar sinais de retomada. As expectativas dos empresários também melhoraram em novembro. As vendas de fim de ano devem registrar crescimento, o que renova as esperanças em um ano de 2108 muito melhor.
Há um clima positivo que faz com que os empreendedores já tracem planos mais ousados para o próximo ano. Em Rondônia, em particular, o governador Confúcio Moura, atendendo aos pedidos da Fecomércio e de outras instituições, ao aumentar o teto do Simples, de R$ 1,2 milhão para R$ 3,6 milhões, acendeu a esperança de que teremos um ano muito melhor. Também, com a Reforma Trabalhista, trazendo maior flexibilidade para os empresários, o emprego deve aumentar, bem como algumas das nossas bandeiras, como a duplicação da BR-364, a dragagem e a sinalização da Hidrovia do Madeira, já em andamento, os recursos para a infraestrutura que irão permitir o alfandegamento do Aeroporto Jorge Teixeira de Oliveira e a implantação dos ELOS, sistema de conectores projetado para fazer a interligação ao nível do solo entre salas de embarque e desembarque e aeronaves, são sinais positivos para o novo ano que se inicia.
Há, de fato, motivos para se esperar uma ano muito melhor, mas, serão decisivos os resultados das eleições de 2108. Somente depois delas, e dependendo de seus resultados, é que teremos uma visão mais clara de como se comportará a economia nos próximos anos. Se o ambiente econômico dará, ou não, uma segurança maior para os empresários realizar seus projetos, investimentos e contratações. Mas, verdade seja dita, e, é importante, ressaltar, toda reconstrução econômica, inclusive do mercado de trabalho, é sempre muito mais lenta do que foi a sua destruição. O Brasil, porém, é maior que os seus problemas. Temos é de trabalhar com otimismo e perseverança para voltarmos a ter elevadas taxas de crescimento.
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