Sábado, 29 de maio de 2021 - 10h11

Diz o ditado, nada temer
quem nada deve. Logo, se o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha,
aplicou, corretamente ( e eu acredito nisso, até que se prove o oposto), os
recursos destinados pelo governo federal para combater o corovírus, não há por
que ele deixar de comparecer à CPI da Pandemia para prestar os esclarecimentos
que se fizerem necessários.
O contrário disso,
porém, a pouco menos de dezoito meses da sucessão estadual, seria atirar no
próprio pé, além, é claro, de oferecer de mão beijada, munição de grosso
calibre (para falar de um competente que ele conhece muito bem, até pela sua
formação militar) aos que lutam e torcem para vê-lo, o mais rápido possível,
longe do palácio Getúlio Vargas, sede do governo de Rondônia.
Levantar ou criar
obstáculos jurídicos para tentar justificar sua ausência à CPI não me parece a
decisão mais inteligente, pois é exatamente isso o que desejam seus adversários,
excelência, muitos dos quais deixaram um rastro de corrupção quando de suas
passagens nefastas pela administração pública, aqui e alhures.
Lembrando, inclusive,
que alguns deles ficaram uma curta temporada atrás das grades, mas, graças à
maleabilidade da nossa legislação, estão por aí, livres, leves e soltos,
circulando de um lado para o outro, verberando a corrupção e exaltando a
moralidade, zombando da cara do povo.
Governador Marcos Rocha,
compareça à CPI da Pandemia! Não permita que seus adversários lancem nenhum
resquício de dúvida ou desconfiança sobre sua administração, e explique, alto e
bom som, para que todos o escutem, onde e como seu governo usou os recursos
federais no enfrentamento da pandemia, pois esse pessoal gosta mesmo é de
enxergar erros onde eles não existem só para causar encrenca.
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