Sábado, 4 de outubro de 2025 - 12h36
O presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, Gedeão
Negreiros, tem uma difícil missão pela frente: manter até o final de seu
mandato quase novecentos comissionados na folha de pagamento da Casa, achando
que os órgãos de fiscalização e controle, como Ministério Público e Tribunal de
Contas vão deixar barato. Evidente que não. O presidente precisa agir rápido,
até para não correr o risco de enfrentar uma improbidade administrativa pelo
meio do caminho.
Tempos atrás, o MP-RO andou colocando o dedo na ferida. Agora,
porém, parece que o TC-RO resolveu mexer no vespeiro. A presidência da Câmara Municipal teria
consultado o Tribunal sobre o assunto, e a resposta apontaria para uma redução
drástica na quantidade de comissionados, segundo informações de um servidor do
legislativo municipal.
Atualmente, a Câmara Municipal tem 51 servidores efetivos, dos
quais cinco estão à disposição da prefeitura de Porto Velho, com ônus, e 18
cumprem os requisitos e condições necessários para solicitar a aposentadoria. Tantos
comissionados é uma afronta ao princípio da proporcionalidade, além de
caracterizar uma brutal falta de respeito para com os pagadores de impostos.
Recentemente, o Poder Legislativo anunciou a abertura de concurso
público para preencher 50 cargos. É o tipo de concurso para inglês ver, um
embuste para tentar convencer incautos. Considero o número insuficiente para
suprir as necessidades da Câmara. Falo por experiência própria, e não com base
em teorias ou conhecimentos de terceiros. É imperativo aumentar a quantidade de
vagas. E não se diga, contudo, que é por
falta de dinheiro, uma vez que o orçamento do legislativo para 2025 supera os R$
78 milhões. É preciso parar com essa marcha da insensatez.
Em 2020, por vontade própria do então presidente Edwilson Negreiros, a Câmara Municipal de Porto Velho suspendeu o pagamento do Adicional por Tempo
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