Segunda-feira, 31 de março de 2014 - 11h40
Ao ensejar dos cinqüenta anos da tomada do poder pelos militares no Brasil – alguns denominam de golpes, outros de revolução -, a Grande Loja Maçônica (Glomaron) concita a sociedade em geral a fazer uma reflexão sobre o momento político que o Brasil atravessa. Há cinqüenta anos, a Nação viu a substituição de um regime que caminhava para a radicalização por outro que também radicalizou e, nesse ano em que a população é chamada às urnas para eleger seus representantes em nível federal e estadual, não se pode deixar de pensar na importância do voto como instrumento vital para a construção do Brasil que desejamos.
Ao se manifestar sobre o tema, o grão-mestre Juscelino Moraes do Amaral afirma que, como resultado de tantas injustiças e desigualdades, já se percebe alguns segmentos saudosos do regime implantado pelos militares a partir da mobilização dos quartéis naquele 31 de março de 1964. “A sociedade brasileira está sequiosa de justiça social, com educação e serviços de saúde com qualidade, segurança pública e menos corrupção e isso pode descambar para desfechos indesejados”, acentua o dirigente da Grande Loja em Rondônia, que também é advogado.
Como instituição que tem como tripé basilar a tríade liberdade, igualdade e fraternidade, a Maçonaria vem demonstrando sua preocupação com alguns temas que estão na pauta da política brasileira. Um desses assuntos é a questão da descriminalização ou liberação da drogas, a flexibilização do conceito de família e a relativização de certos crimes cometidos por políticos de alto coturno que deveriam ser o exemplo aos que ocupam a parte de baixo da pirâmide social.
Nesse sentido – acentua Juscelino Amaral – a Glomaron em suas Soberanas Assembleias Gerais (SAG) vem debatendo com seus obreiros a importância do trabalho maçônico para o aperfeiçoamento moral e, a partir deste conceito, a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. “É também nas nossas oficinas e reuniões em nossos templos que trabalhamos em nossos irmãos a necessidade da permanente lapidação do ser para alcançarmos o estágio de uma sociedade justa e perfeita”, reitera o grão-mestre.
Fonte: Carlos Araújo – GSDP Glomaron
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