Segunda-feira, 23 de outubro de 2023 - 13h10
Chega a ser ridículo a movimentação de membros da cúpula do
governo Lula na ânsia de costurar o que seria o grande acordo político para,
segundo eles, arrancar o Brasil do atraso em que se acha e colocá-lo no ranking
dos melhores países do mundo.
É impressionante os esforços dos senhores Fernando Haddad e Flávio
Dino, respectivamente, ministros da Fazenda e da Justiça, indo de um lado para
o outro, como se se tratasse de uma experiência inusitada. Negociam, com
congressistas, visando, sempre, a coalização esperada. Entra governo, sai
governo. E todos, a princípio, falam a mesma coisa, ou seja, coalização, na
perspectiva de compor um governo de salvação nacional.
Para isso, vale qualquer sacrifício. Interessante como o PT,
agora, deseja alcançar a unanimidade, recorrendo aos métodos que todos
condenamos, principalmente ele. Que que é isso companheirada? No fundo, Lula e
o PT querem que todos os partidos ajudem o governo, para que eles possam
mostrar à Nação que são os únicos capazes de fazer o que precisa ser feito para
salvar a pátria.
É o jeito chato de o PT governar. Essa prática não se aplica
apenas à esfera nacional, mas, também, podemos observá-la nos campos estadual e
municipal, onde o partido tem representatividade. Não sei quando Lula e seu pessoal
vão cair na real e, consequentemente, pararem com esses deslumbramentos de
principiantes. Se o propósito do seu governo, como ele mesmo propala, é acabar
com a fome no Brasil, deveria, antes de mais nada, abrir mão da farra oficial,
cheia de pomba e circunstâncias, como é tradição da corte, e optar, desde já,
pela austeridade que os tempos atuais exigem, em vez de ficar patrocinando
regabofes com o suado dinheiro do contribuinte brasileiro.
Lula e seus companheiros precisam compreender que o PT não é
mais oposição, mas governo, e, como tal, não pode insistir na prática
condenável do fisiologismo político, para alcançar a unanimidade, ou construir
uma ampla base de apoio para governar, porque esse tipo de conduta não cabe
mais na moldura dos tempos modernos. É o faça o que eu digo, mas não faça o que
eu faço.
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