Domingo, 15 de agosto de 2021 - 09h49

Oficial ainda não foi dada a largada para a sucessão ao
governo de Rondônia, mas alguns nomes já se apresentam como pretensos
candidatos ao posto ocupado hoje pelo coronel Marcos Rocha, que vai disputar a
reeleição. Além dele, nomes como o do deputado federal Léo Moraes, do prefeito
de Porto Velho, Hildon Chaves, do ex-senador Expedito Junior, do senador Marcos
Rogério, do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol, e do ex-deputado estadual
Maurão de Carvalho, aparecem na lista. Como se vê, o que não faltam são
interessados de olho no mais importante e cobiçado cargo do Estado, porém só
existe uma vaga.
Até o dia das convenções partidárias muita água vai
correr debaixo da ponte. Depois, caberá ao eleitor decidir qual a melhor opção,
lembrando que essa decisão precisa ser produto de meticulosa reflexão, serena,
responsável e racionalmente capaz, para não repetir os mesmos erros. No calor
da campanha eleitoral, todos prometem transformar o Estado no melhor dos
mundos, construir mais hospitais, escolas, reduzir a violência, com
investimentos pesados em segurança pública, melhorar as condições salariais e
de trabalho dos servidores públicos, entre outras coisas. No discurso vale
tudo; na prática, porém, a realidade é completamente diferente.
Não de hoje que o povo de Rondônia sonha com a melhoria
de sua qualidade de vida. Na sua simplicidade e na sua boa-fé, sempre esperou
dos homens públicos, no mínimo, comportamento compatível com a liturgia do
cargo. Infelizmente, a história registra sucessivas frustrações no passar dos
tempos. Reconhecidamente, avançamos em algumas situações, mas, no geral, ainda
há muitas coisas que precisam ser executadas. Enquanto os partidos se articulam
para escolher seus representantes, cabe ao eleitor não perder de vista a
necessidade que tem o Estado de Rondônia de avançar, cada vez mais, pelos
caminhos do futuro, sem os costumeiros desvios e as vesguices que se têm
presenciado.
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