Quinta-feira, 6 de março de 2025 - 15h34

O senador
Confúcio Moura foi bastante criticado nas redes sociais por ter apoiado a
privatização da BR-364. Discordo de algumas falas e atitudes do representante
rondoniense, como defender um governo incompetente e perdulário, mas, no caso
da privatização, considero que ele acertou em cheio, merecedor, portanto, dos
melhores encômios. A BR-364 tornou-se, desde há muito, um matadouro. Não sem
motivo ela foi apelidada de “a rodovia da morte”. Muitas pessoas morreram, em
grande parte, devido à negligência de políticos e governantes irresponsáveis,
que colocam seus mesquinhos interesses acima dos da sociedade.
Se o Estado
já se revelou incapaz de cumprir seu papel como garantidor do bem-estar e da
segurança, entre outras atribuições, a saída, portanto, é entregar à iniciativa
privada aquilo que o governo, por negligência, não consegue resolver. Isso não
é nenhum demérito, mas, sim, inteligência de quem está no comando da nau.
Setores nos quais o governo não avança, por motivos óbvios, tem mais é que repassá-los
às mãos do empresariado que sabe como colocar a máquina para funcionar
direitinho.
Já passou
da hora desse pessoal deixar de lado o ranço estatal e analisar com
responsabilidade as consequências benéficas que a entrega de empresas nacionais
para grupos privados traria não somente para a economia nacional, para a
própria política do setor, e, principalmente, para a sociedade de modo geral. A
experiência tem relevado, em vários segmentos de atividades, que a presença do
Estado atrapalha mais do que ajuda.
Essa
turma que adora viver sob a égide do gigantismo estatal, pelos motivos
sobejamente conhecidos da opinião pública, como se o Estado fosse o grande Leviatã,
uma espécie de Estado Soberano, com poderes para concentrar e deter tudo, tem
urticária só de ouvir falar em privatização, mas se esquece dos avanços
econômicos conquistados pelo Brasil, graças à competência e à determinação da
iniciativa privada. Infelizmente, ainda tem gente que prefere reclamar da
cobrança de um mísero pedágio do que garantir segurança a motoristas e
passageiros que trafegam pela BR-364. É só o governo entregar à iniciativa
privada o que não consegue resolver, para ver como as coisas funcionam.
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