Sexta-feira, 11 de dezembro de 2020 - 11h59

Tão logo saiu, oficialmente, o resultado da eleição para a Câmara Municipal de Porto Velho, começou uma disputa pela composição da mesa diretora. O assunto tornou-se, de fato, uma briga, que se vê mais acirrada pelo cargo de presidente, cujo posto muita gente está de olho, inclusive, deputados estaduais. Não, evidentemente, com a finalidade de comandar o Legislativo Municipal, mas trabalhando nos bastidores para emplacar o nome de suas preferências.
O presidente Edwilson Negreiros se articula para permanecer mais dois anos do posto. Para tanto, conta com a ajuda, nada discreta, do prefeito Hildon Chaves, que vem atuando forte nos bastidores para cooptar votos em favor de Negreiros, apesar de ter dito que se não envolveria. Segundo uma fonte, o prefeito já teria conversado, separadamente, com seis vereadores. Além de salutar, a disputa faz parte do jogo democrático. Disso não se tem dúvida, dependendo, é claro, das armas usadas na contenda.
Em menos de vinte e quatro horas, o grupo dos quatorze sofreu uma baixa significativa. Pelo menos sete deles resolveram abandonar o barco, depois que souberam que deputados estaduais, afinados com o palácio Getúlio Vargas, estariam por trás das negociações. A ideia de uma Câmara independente escondia outra proposta por trás, ou seja, a eleição de 2022. Houve quem visse na composição uma tentativa de usar o Poder Legislativo como instrumento de manobra para minar a administração do prefeito Hildon Chaves e, consequentemente, inviabilizá-lo, politicamente, já que é intenção do tucano disputar o governo do Estado. Nesse caso, a opção foi procurar a porta de saída. Nesse cenário conflituoso, o pequeno grupo do vereador Edwilson Negreiros ganhou alguns reforços importantes.
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