Sábado, 22 de agosto de 2015 - 05h58
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Um Governo que prega a ideia “hobihoodiana” de tirar dos ricos para dar aos pobres decidiu agora inverter a cartilha e tirar dos “pobres” para dar aos “ricos”. É o que se pode deduzir da decisão de reduzir em 3 bilhões os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, o FNO, e, ao mesmo tempo, destinar 5 bilhões para injetar nas montadoras de carros da região mais rica do país, a ABC paulista.
Aqui na região, com influência direta sobre o Amazonas, mas com ramificações em toda a área da Amazônia Ocidental, o Governo Federal não é ágil quando empresários da Zona Franca de Manaus demitem em massa, reduzem produção, com influência direta sobre a economia, principalmente do Amazonas, Estado que pratica a mono-economia que tem como base única o Distrito Industrial da Zona Franca.
Em síntese, “O FNO objetiva contribuir para o desenvolvimento da Amazônia, com os recursos administrados pelo Basa”. Somos a região brasileira menos aquinhoada de projetos e recursos que visem seu desenvolvimento, área onde até quando ocorrem fenômenos naturais, como a enchente de 2014, Brasília dá muito menos atenção que para as outras regiões.
Com a mudança anunciada não dá para deixar de imaginar que dos 5 bilhões que vão socorrer a região mais rica do Brasil, onde basta haver qualquer problema logo o Governo Federal corre com o apoio, uma parcela, se não todo, dos 3 bi do FNO vão para lá.
No contexto, é bom que federações do setor produtivo cobrem ao governador, dos deputados, estaduais e federais, e dos senadores, uma posição firme e crítica a esse corte brusco nos recursos do FNO que, com certeza, terão forte impacto também nas terras de Rondon. É inadmissível que quem detenha mandato político fiquem, como têm feito comumente, omissos. Precisam mostrar ao cidadão rondoniense que seu interesse por aqui não é só o voto.
(*) hobihoodiana – neologismo (!?) para lembrar do herói mítico de Nottingham.

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