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DIA DE PORTUGAL - Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas + No Purgatório com o Covid-19 + Dados sobre a Igreja carólica


DIA DE PORTUGAL - Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas + No Purgatório com o Covid-19 + Dados sobre a Igreja carólica - Gente de Opinião

DIA DE PORTUGAL - Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas

 

Reaprender a ser português


De celebração em celebração vamos empacotando os símbolos vivos da nação, na banalidade da rotina factual comemorativa, como se tratasse de sardinhas embrulhadas em folhas de jornal. Festa de desobriga com golfadas de incenso para o corpo moribundo da nação.

A 10 de Junho de 1580 morre Luís de Camões, o Homem que cantou o alvorecer e expandir de Portugal. Camões conseguiu, na sua incomparável epopeia “Os Lusíadas”, imortalizar o espírito português. “Os Lusíadas” tornaram-se o livro da identidade portuguesa. Identidade esta, com o tempo desbotada pelo sol desgastante da ideologia e pelas ondas enleantes das revoluções.

Os descendentes dos Homens-bons afirmam que, à morte de Camões, Portugal também morreu. Seguramente, uma afirmação certa no que respeita à classe política dos governantes de Portugal. Esta já não entende Camões nem entende a alma portuguesa, hoje residindo no borralho das cinzas do povo. Um governo “fraco torna fraca a forte gente…” escrevia aquele visionário que ao morrer terá dito "Morro com a Pátria"!

Não, Portugal não morreu. Só morrerá quando deixar de possuir aquilo que o criou, ergueu e tornou específico: a fé. A grandeza de Portugal foi construída à sombra do cristianismo. O povo assumiu a missão cristã tornando-a sua. Pátria e fé eram uma coisa só. O povo sabia conjugar o “heroico” com o “imortal”. Assim, os portugueses descobrem o mundo como missionários da pátria. Com o andar dos tempos perdeu-se o povo e com ele a pátria também. Agora, dela pouco mais resta do que massas à deriva e um Estado de abutres que voam sobre elas.

A obra à nossa frente não será menos arrojada e grandiosa do que a dos descobrimentos. Já não chega uma restauração, é necessária uma nova descoberta. Hoje, os Homens Bons” terão de se lançar à missão de, primeiro, descobrir o povo e a pátria, na redescoberta do cristianismo e da energia lusitana que nos deram rosto!.

Para ressurgir terá de descobrir “mares nunca antes navegados”. Terá de ultrapassar a “Taprobana” do materialismo institucional estatal e religioso. Terá de, como os nossos “egrégios avós”, possuir a coragem de se lançar no fluxo da vida, arriscar e ousar “pecar corajosamente” para abandonar as certezas dos “Velhos do Restelo” que, agarrados às velhas ideologias materialistas, fizeram o 25 de Abril, embrulhando, com elas, um povo inteiro. Filhos da escrava, da russa Agar, da gálica Libertas, continuam a enxovalhar, inconscientes, a grei.

Portugal, desembrulhado, voltará a descobrir-se povo e então redescobrirá a missão que o levará à vitória sobre o nevoeiro estranho que embacia o cérebro das nossas elites e tolhe a vida moura do país.

Então, alijará as formas mecanicistas do seu pensar para poder proporcionar o salto quântico da nova física, a nova consciência. Uma nova mundivisão, surgida já não de revoluções de interesses oportunos e subjugadores, mas dum impulso genuíno de verdade, dum desejo de liberdade criadora e universal.

Não teremos a ajuda dum infante D. Henrique que concatenou então saber e engenho e energia universal. Seremos ajudados por um processo paulatino desformatizador das formas do medo, do ganho, da avidez e do poder. O sofrimento e o desespero duma natureza cada vez mais atrofiada despertar-nos-á para uma nova criatividade, um novo pensar. Então sonho e realidade serão as formas do mesmo pensar. Então seremos tão livres que não saberemos onde a liberdade começa nem acaba. Então navegaremos à tona do mar como se esta fosse o seu fundo! Descobriremos no céu do horizonte novos mundos com caminhos diferentes. Nesse mundo da nova consciência a dignidade já não é apenas humana, passa a ser natural!

No novo mar português, o Povo já não descobre; ele pode criar porque a nova cultura já não é poder nem ter, mas sim relação.

Até lá vamos rasgando a cobertura das ideologias que nublam o céu português: nessa tarefa descobriremos o que significa reaprender a ser português. Das aberturas surgirão novas auroras e do céu baixarão as cores do arco-íris. Então todas as relações e ligações serão libertadoras e benditas porque, entre uns e outros, deixará de haver muros, para nos delimitar chegarão apenas as cores do arco-íris.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6554

Publicado a 10.06.2009, in Moçambique para todos

 

 

NO PURGATÓRIO COM O COVID 19

“Ficar em casa para não ir ter tão depressa com o S. Pedro” é uma frase sugestiva e nalguns casos adequada! Não sei se será melhor ficar em casa, se continuar no "purgatório" do medo que nos conduz seguramente ao S. Pedro!

Fala-se sobretudo dos perigos do Covid e deixa-se de lado, sem rosto, tantos mortos e tantos doentes e depressivos que a demasiada atenção ao vírus tem criado!

A conversa fiada sobre o Covid já faz lembrar uma lavagem ao cérebro, atendendo a tantas contradições implícitas nas medidas contra a pandemia!

Eu tenho respeito pelo Covid mas a conversa sobre ele leva-me a desconfiar do exagero com que os nossos dirigentes falam dele e negligenciam falar de outras coisas!

Valha-nos o “diabo”, já que os "santos" que temos não nos ajudam!

Unum facere et aliud non omittere!

António CD Justo

Género satírico in Pegadas do Tempo,  https://antonio-justo.eu/?p=6551

 

 

A IGREJA CATÓLICA É A MAIOR INSTITUIÇÃO BENFAZEJA DA HUMANIDADE https://antonio-justo.eu/?p=5556

IGREJA CATÓLICA

Muitas pessoas não sabem que a Igreja Católica é a maior Instituição caritativa do planeta.

Se a Igreja Católica saísse de África, 60% das escolas e hospitais seriam fechados.

Quando a epidemia da SIDA estourou nos EUA e as autoridades não sabiam o que fazer, as freiras da Igreja foram convidadas a cuidar dos doentes, porque ninguém mais queria fazê-lo.

No Brasil, até 1950, quando não existia política alguma de saúde pública, eram as casas de caridade da Igreja que cuidavam das pessoas que não tinham condições para pagar num hospital.

A Igreja Católica mantém na Ásia:

1.076 hospitais;

3.400 dispensários;

330 leprosários;

1.685 asilos;

3.900 orfanatos;

2.960 jardins de infância.

Em África:

964 hospitais;

5.000 dispensários;

260 leprosários;

650 asilos;

800 orfanatos;

2.000 jardins de infância.

Na América:

1.900 hospitais;

5.400 dispensários;

50 leprosários;

3.700 asilos;

2500 orfanatos;

4.200 jardins de infância

Na Oceânia:

170 hospitais;

180 dispensários;

1 leprosário;

360 asilos;

60 orfanatos;

90 jardins de infância

Na Europa:

1.230 hospitais;

2.450 dispensários;

4 Leprosários;

7.970 asilos;

2.370 jardins de infância

É preciso reconhecer que a IGREJA CATÓLICA, julgada por  muitos por não fazer nada, vive a ajudar o próximo.

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