Terça-feira, 17 de agosto de 2021 - 12h20
Jânio Quadros renunciou à presidência da República
alegando ser compelido por forças ocultas. Na época, a população ficou sem
entender direito a atitude do presidente, eleito por expressiva maioria dos
brasileiros. Anos depois, a verdade apareceu. Acossado pela oposição, Jânio
revelou-se um político despreparado e sem vocação democrática. O resultado da
trapalhada está registrado nos anais da história política.
Trazida para os dias atuais, o episódio protagonizado
por Jânio guarda certa similaridade, em nada lisonjeira, com a situação difícil
pela qual vive o presidente Jair Bolsonaro. Além da oposição, Jânio via na
Constituição Federal outro grande empecilho. Por isso, era preciso emendá-la.
Ao contrário de Jânio, o problema do presidente Bolsonaro não tem nada que ver
com a Constituição Federal. As dificuldades de Bolsobnaro ultrapassariam as
cercanias do Poder Legislativo, alcançando o Supremo Tribunal Federal (STF),
como ele mesmo já deixou claro em suas falas.
E agora? Bem, alguém precisa fazer alguma coisa. O
país não pode ficar nesse puxa-encolhe, nessa encruzilhada, que o impe de
avançar no caminho das transformações requeridas pela população, enquanto
autoridades da República, devidamente constituídas para defenderem os
interesses da Nação, ficam perdendo tempo com troca de impropérios.
O Brasil não pode esperar. A sociedade exige
mudança de rumo e de posturas, pois legítimos, mesmos, são os interesses do
povo. Aos que nos governam cabem buscar os mecanismos jurídicos e
administrativos que garantam a consolidação dos anseios sociais. Os políticos precisam
agir como vigilantes e enérgicos defensores do povo, conscientes dos próprios
deveres. Infelizmente, o que se tem visto, por parte de algumas autoridades, é
exatamente o oposto, o que tem causado revolta e decepção no seio da sociedade.
Não custa lembrar, contudo, que Jair Bolsonaro não é Jânio Quadros. Há uma
diferença abissal entre eles.
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