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Quais são as doenças identificadas por colonoscopia mais comuns?


Quais são as doenças identificadas por colonoscopia mais comuns? - Gente de Opinião

Cuidar da saúde intestinal é cuidar de uma parte essencial do bem-estar e da qualidade de vida. Apesar do receio que muitos sentem ao ouvir falar em colonoscopia, esse exame é um grande aliado da prevenção — capaz de detectar doenças em estágios iniciais e evitar complicações sérias no futuro. 


Com ele, médicos podem identificar as condições mais comuns do intestino, desde inflamações até alterações que merecem acompanhamento. Neste artigo, entenda quais doenças a colonoscopia pode revelar e por que realizar o exame no momento certo pode representar não apenas um diagnóstico, mas uma chance real de preservar a saúde e a tranquilidade.

Quais são as doenças identificadas por colonoscopia mais comuns?

Pólipos intestinais: os sinais que merecem atenção

Os pólipos são pequenas elevações na parede do intestino, muitas vezes assintomáticas, mas que podem evoluir para doenças mais graves se não forem detectadas a tempo. A colonoscopia permite identificá-los ainda em fase inicial e, na maioria dos casos, removê-los durante o próprio exame.

Apesar de parecer simples, esse diagnóstico é essencial para prevenir o câncer colorretal. Pessoas com histórico familiar, mudanças no hábito intestinal ou sangramento nas fezes devem fazer o exame periodicamente. Quanto antes os pólipos são retirados, menores são as chances de complicações futuras. A detecção precoce é o que transforma um procedimento preventivo em um verdadeiro ato de cuidado.

Doença inflamatória intestinal: colite e Crohn

A colonoscopia é uma ferramenta fundamental para identificar doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Ambas causam inflamação crônica no revestimento do intestino, levando a sintomas como dor abdominal, diarreia, perda de peso e sangramento.

Com imagens detalhadas, o exame permite avaliar a extensão da inflamação e orientar o tratamento adequado. Embora essas doenças não tenham cura definitiva, o diagnóstico precoce ajuda a controlar os sintomas e manter a qualidade de vida. A regularidade no acompanhamento é essencial para ajustar medicações e evitar complicações mais sérias ao longo do tempo.

Câncer colorretal: a importância da prevenção

O câncer colorretal é uma das principais doenças identificadas pela colonoscopia e também uma das mais preveníveis. Em grande parte dos casos, ele se desenvolve a partir de pólipos benignos que, se removidos a tempo, impedem o avanço da doença.

A colonoscopia consegue visualizar e retirar lesões milimétricas, muitas vezes antes de apresentarem sintomas. Por isso, médicos recomendam o exame a partir dos 45 anos — ou antes, em casos de risco familiar. A prevenção é simples, rápida e eficaz. Realizar o exame periodicamente é investir na saúde e evitar diagnósticos tardios, que exigem tratamentos mais complexos.

Diverticulose e diverticulite: quando o intestino dá sinais

Outra condição comum diagnosticada por colonoscopia é a diverticulose, caracterizada por pequenas bolsas que se formam nas paredes do intestino. Embora normalmente sejam inofensivas, podem inflamar e causar diverticulite — um quadro doloroso e que requer acompanhamento médico.

O exame identifica essas alterações e orienta mudanças de dieta e hábitos para prevenir crises. O aumento da ingestão de fibras e água é um dos principais cuidados. A colonoscopia, nesse caso, funciona como um mapa do intestino, mostrando com precisão onde estão os divertículos e evitando que um problema simples se torne algo mais sério.

Sangramentos e alterações intestinais

Sangue nas fezes, dor abdominal ou mudanças persistentes no ritmo intestinal (como constipação e diarreia alternadas) são sinais de alerta que merecem investigação. A colonoscopia é o exame indicado para descobrir a causa e descartar doenças graves.

Além de pólipos e inflamações, o exame também identifica hemorroidas internas, fissuras e pequenas úlceras. Tudo é visto de forma direta e segura, permitindo ao médico indicar o tratamento mais adequado. Evitar o exame por receio é um erro comum — e perigoso. Detectar o problema cedo é o primeiro passo para garantir tranquilidade e bem-estar.

Quando e onde fazer o exame com segurança

Especialistas recomendam realizar a colonoscopia a partir dos 45 anos — ou antes, quando há sintomas intestinais ou histórico familiar de doenças no cólon.  

O procedimento, realizado sob sedação, é rápido e indolor, permitindo identificar e remover pólipos antes que evoluam para algo mais grave. A combinação de tecnologia, precisão diagnóstica e atendimento humanizado assegura resultados confiáveis e uma experiência de cuidado completa.

Escolher uma clínica de colonoscopia de referência, com estrutura moderna, equipamentos de última geração e equipe médica experiente, é essencial para garantir segurança e tranquilidade em todas as etapas — do preparo ao pós-exame. 

Com unidades acessíveis, horários amplos e opções de convênio ou valores populares, esse cuidado se torna ainda mais viável. Fazer o acompanhamento periódico é investir em tranquilidade, saúde e longevidade intestinal.


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