Sexta-feira, 10 de julho de 2020 - 21h17

Se há uma certeza que sempre
se teve é de que, apesar de ser um sistema relativamente razoável, o
SUS-Sistema Único de Saúde nunca conseguiu atender as necessidades da
população. Não é, de fato, uma tarefa fácil porque nós, além da pobreza, temos
evidentes problemas sanitários, entre os quais avulta a falta de esgotos, do
correto tratamento do lixo, da poluição dos rios em muitas partes do Brasil.
Ora, se isto já não ocorre, normalmente, como poderia ser satisfatório numa
crise como a do novo coronavírus? Não poderia, não pode, não vai poder. Os
cálculos, mais conservadores, afirmam que teríamos que passar 8(oito) anos em
lockdown para poder adequar nosso sistema de saúde às necessidades que são
presumidas para enfrentar a crise. E, isto, com todo o sistema dedicado somente
ao coronavírus. Mas, como temos visto, mas, não quantificado, há uma quantidade
muito maior de pessoas com outras doenças que morrem por não ter assistência,
justamente, pela atenção que se dá, somente para o vírus da moda. O que explica
isto? Há interesses, muitos interesses, não confessáveis que estão por trás da
publicidade e da importância que se dá ao coronavírus. Porém, é preciso que se
diga que o coronavírus começou como uma doença de rico e se transmitiu,
inicialmente, para as classes mais altas (muitos transportaram o vírus em
viagens internacionais). Talvez se tivesse sido uma doença que se alastrasse
entre os pobres não teria tanta importância, todavia, somente alcançou os
pobres depois. E começou na China. Uma ditadura, Lá, com uma população imensa,
tomaram como prevenção uma medida totalitária. Colocaram todo mundo em casa
para evitar a disseminação. A China, no entanto, é a China. Nunca se sabe com
transparência o que acontece por lá. E lá o governo manda em tudo, então, pode impor
que as pessoas fiquem em casa e as alimentar. Fora de lá é diferente. As
pessoas têm que prover sua subsistência. E quanto mais pobre o país mais
depende do dia a dia para isto. Lá fechar o comércio não tem importância. Aqui
fechar o comércio é sustar os meios de sobrevivência. Por isto, é que o secretário-geral
da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, brada contra o
fechamento das atividades econômicas: “Sejamos claros: não é uma escolha entre
saúde ou empregos e a economia. Eles estão interligados: ou venceremos em todas
as frentes ou fracassaremos em todas as frentes”. É isto que, muitos dirigentes
públicos e fiscalizadores não entendem. Como recebem todo mês seus salários,
funcione o comércio ou não, querem impor que se fique em casa. Mas, ficar em
casa é uma opção de quem é muito rico, servidor público ou vive de renda. O
informal, o autônomo, o vendedor, o profissional liberal, o comerciante, o
empresário vive do que faz. Não terá como comer, negócio ou renda se não abrir
as portas ou for trabalhar. Então, salvar vidas não se trata apenas de cuidar
da doença é preciso também cuidar da economia. Ou se abre a porta ou se morre
de fome. Fechar o comércio não é uma opção para o comerciante. Ainda mais
quando se abre as portas do comércio dito essencial. Qual o comércio que não é
essencial? Ou o vírus distingue entre um e outro? Não. Todo comércio é
essencial porque sem ele a vida não se mantém, os bens não se distribuem, a
riqueza não circula. Salvar vidas é, portanto, cuidar da doença e deixar o
comércio funcionar.
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