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É indispensável salvar vidas


É indispensável salvar vidas - Gente de Opinião

Se há uma certeza que sempre se teve é de que, apesar de ser um sistema relativamente razoável, o SUS-Sistema Único de Saúde nunca conseguiu atender as necessidades da população. Não é, de fato, uma tarefa fácil porque nós, além da pobreza, temos evidentes problemas sanitários, entre os quais avulta a falta de esgotos, do correto tratamento do lixo, da poluição dos rios em muitas partes do Brasil. Ora, se isto já não ocorre, normalmente, como poderia ser satisfatório numa crise como a do novo coronavírus? Não poderia, não pode, não vai poder. Os cálculos, mais conservadores, afirmam que teríamos que passar 8(oito) anos em lockdown para poder adequar nosso sistema de saúde às necessidades que são presumidas para enfrentar a crise. E, isto, com todo o sistema dedicado somente ao coronavírus. Mas, como temos visto, mas, não quantificado, há uma quantidade muito maior de pessoas com outras doenças que morrem por não ter assistência, justamente, pela atenção que se dá, somente para o vírus da moda. O que explica isto? Há interesses, muitos interesses, não confessáveis que estão por trás da publicidade e da importância que se dá ao coronavírus. Porém, é preciso que se diga que o coronavírus começou como uma doença de rico e se transmitiu, inicialmente, para as classes mais altas (muitos transportaram o vírus em viagens internacionais). Talvez se tivesse sido uma doença que se alastrasse entre os pobres não teria tanta importância, todavia, somente alcançou os pobres depois. E começou na China. Uma ditadura, Lá, com uma população imensa, tomaram como prevenção uma medida totalitária. Colocaram todo mundo em casa para evitar a disseminação. A China, no entanto, é a China. Nunca se sabe com transparência o que acontece por lá. E lá o governo manda em tudo, então, pode impor que as pessoas fiquem em casa e as alimentar. Fora de lá é diferente. As pessoas têm que prover sua subsistência. E quanto mais pobre o país mais depende do dia a dia para isto. Lá fechar o comércio não tem importância. Aqui fechar o comércio é sustar os meios de sobrevivência. Por isto, é que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, brada contra o fechamento das atividades econômicas: “Sejamos claros: não é uma escolha entre saúde ou empregos e a economia. Eles estão interligados: ou venceremos em todas as frentes ou fracassaremos em todas as frentes”. É isto que, muitos dirigentes públicos e fiscalizadores não entendem. Como recebem todo mês seus salários, funcione o comércio ou não, querem impor que se fique em casa. Mas, ficar em casa é uma opção de quem é muito rico, servidor público ou vive de renda. O informal, o autônomo, o vendedor, o profissional liberal, o comerciante, o empresário vive do que faz. Não terá como comer, negócio ou renda se não abrir as portas ou for trabalhar. Então, salvar vidas não se trata apenas de cuidar da doença é preciso também cuidar da economia. Ou se abre a porta ou se morre de fome. Fechar o comércio não é uma opção para o comerciante. Ainda mais quando se abre as portas do comércio dito essencial. Qual o comércio que não é essencial? Ou o vírus distingue entre um e outro? Não. Todo comércio é essencial porque sem ele a vida não se mantém, os bens não se distribuem, a riqueza não circula. Salvar vidas é, portanto, cuidar da doença e deixar o comércio funcionar.

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