Quarta-feira, 26 de novembro de 2025 - 18h40

A movimentação constante de tubos, reagentes,
coletores, equipamentos auxiliares, materiais de proteção e itens de
identificação, como etiquetas e ribbon para impressora,
raramente aparece no foco das discussões sobre diagnóstico clínico. No entanto,
dentro dos laboratórios, a logística de insumos deixou de ser um processo de
bastidores para ocupar posição central no planejamento operacional.
O fluxo entre aquisição, estocagem, distribuição e
reposição tem influência direta na qualidade dos resultados emitidos e no prazo
de entrega dos laudos. À medida que o volume de exames cresce e a complexidade
aumenta, manter um abastecimento eficiente se tornou determinante para evitar
falhas nas etapas analíticas.
A importância dos materiais na linha de
produção diagnóstica
A coleta de uma amostra é apenas o ponto de partida.
Por trás de cada tubo enviado ao setor técnico, há uma cadeia de materiais que
precisa estar alinhada com rigor.
Tubos com identificação adequada, reagentes dentro da
validade, ponteiras específicas para diferentes softwares analíticos e até
itens simples, como swabs e frascos coletores, influenciam diretamente a integridade
da amostra. Uma troca inadequada ou a falta de um insumo pode levar à
invalidação do exame, exigindo repetição e atrasando o laudo.
Na rotina dos laboratórios de médio e grande porte, a
reposição contínua de reagentes para equipamentos automatizados é uma das
etapas mais sensíveis. Isso ocorre porque certas plataformas dependem de kits
exclusivos, com prazos de armazenamento e condições de uso bastante
específicos. A falta de compatibilidade ou de rastreabilidade entre o insumo e
o equipamento compromete o processo analítico.
Por essa razão, muitas unidades estabeleceram sistemas
de monitoramento interno para acompanhar os níveis de estoque e antecipar
compras, especialmente nos meses de maior demanda.
Distribuição interna mais ágil reduz
retrabalho e amplia a capacidade
Outro ponto destacado é a necessidade de uma logística
interna eficiente. Em laboratórios descentralizados (aqueles com unidades de coleta, centros
técnicos e setores de triagem separados) a circulação dos insumos exige
coordenação. É comum que equipes de atendimento precisem de materiais
diferentes daqueles usados na área técnica, o que demanda um planejamento
segmentado.
Algumas instituições adotaram fluxos de distribuição
em horários fixos, reduzindo interrupções nos setores que dependem de insumos
para continuar a análise das amostras. Outras preferem sistemas de reposição
sob demanda, nos quais o técnico solicita o item a partir de um painel
operacional.
Em ambos os modelos, o objetivo é evitar paradas.
Quando um setor fica sem reagente ou sem materiais de coleta, toda a cadeia é
impactada, incluindo o prazo final do laudo. Assim, a otimização da circulação
interna de insumos se tornou tão relevante quanto a própria operação técnica.
Integração entre equipes garante maior
previsibilidade
A comunicação entre equipes de atendimento, triagem,
análise e compras é um dos principais fatores para manter a regularidade no
abastecimento. A previsão de aumento no número de exames, a necessidade de
reagentes específicos para testes sazonais e o planejamento de manutenção de
equipamentos exigem informações compartilhadas.
A prática reduz falhas simples, como a falta de
etiquetas para identificação de amostras, e evita problemas mais complexos,
como pausas em análises sorológicas ou moleculares por indisponibilidade de
kits.
Além disso, contar com bons fornecedores, como a
Pardis, que oferece insumos com controle rigoroso de qualidade e conformidade
com normas técnicas, fortalece a previsibilidade do fluxo e reduz riscos
associados a atrasos na cadeia logística.
A antecipação de demandas também permite negociar
prazos e quantidades, garantindo que os materiais cheguem no momento certo e
evitando interrupções nas rotinas analíticas.
Logística estruturada amplia
confiabilidade e fortalece a entrega dos laudos
Ao longo dos últimos anos, laboratórios de diferentes
portes passaram a reconhecer que a logística de insumos faz parte da qualidade
diagnóstica tanto quanto a tecnologia dos equipamentos ou a capacitação da
equipe técnica. A sustentação de um fluxo seguro de materiais garante
continuidade, reduz erros e melhora o controle das etapas pré-analíticas, um
dos pontos mais sensíveis do processo laboratorial.
À medida que a medicina diagnóstica avança e novos
exames exigem combinações específicas de reagentes e dispositivos, o papel da
logística ganha mais evidência. A coordenação entre compra, armazenamento,
distribuição e reposição deixou de ser uma atividade de apoio para se tornar um
elo fundamental entre o atendimento e a entrega final do laudo.
Para laboratórios que buscam ampliar confiabilidade, a
gestão dos insumos é parte essencial desse fluxo decisivo para assegurar cada
resultado emitido.
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