Quinta-feira, 22 de dezembro de 2022 - 13h56
Sempre
que há uma revolução ou mudança de regime, parte dos cidadãos aproveitam a
oportunidade de ascenderem socialmente ou ocuparem cargos bem remunerados.
O
povo chama-os de vira casacas. E não escassearam ao longo da História.
Mas,
o que poucos sabem é quem foi Manuel Carlos, Duque de Sabóia, que ficou
conhecido como: Vira - Casaca.
Na
guerra entre Espanha e a França, esse titular, umas vezes apoiava a Espanha,
outras vezes – consoante o interesse de ocasião, – a França.
Para
economizar, na farda, mandou confeccionar uma de duas faces: de um lado era
branca, de outra, vermelha.
Se
defendia a França, vestia o lado branco, se dava razão a Espanha, vesti-a do
lado vermelho.
Daqui
nasceu a expressão: " É um vira-casaca!"
Viram
a casaca, muitos intelectuais, na ânsia de receberem benesses, alguns meios de
comunicação, na esperança de receberem subsídios, e simples empregados, para
subirem na hierarquia da empresa.
Há,
também, que, vire a casaca, por medo ou receio de perder emprego ou cargo de
chefia.
Esses
pobres diabos, merecem a nossa piedade. Compreendemos perfeitamente esse
receio, porque infelizmente, é frequente os "saneamentos" em quase
todos os países.
"
Sanear", é a habilidade politica de retirar o trabalhador do cargo que
ocupa para dá-lo a familiar, amigo ou camarada de partido. Se não tiver
competência, o remédio, é colocar adjunto, para executar a tarefa. É, foi, e será sempre assim.
Fala-se de paciência como se fosse um adorno moral, uma virtude de vitrine. Mas, no íntimo da vida real, ela é mais do que palavra repetida em sermõ
Conhecem os políticos as dificuldades do povo?
Durante o tempo que fui redator de publicação local, e realizei várias entrevistas a figuras notáveis.Certa ocasião, entrevistei conhecida deputada.
Crônica do futuro nuclear brasileiro
"A nova era nuclear: uma etnografia da retomada do programa nuclear brasileiro — ou uma crônica do futuro". Este sugestivo título da tese de doutora
"Isso é em Portugal e na Europa!..."
Estando na companhia amiga de meu cunhado, a almoçar suculenta feijoada brasileira, onde não faltava boa farofa, couve guisada e abundante carne, tu