Sexta-feira, 22 de março de 2024 - 14h36
De acordo com um estudo da International
Market Analysis Research and Consulting, o setor da indústria 4.0 no Brasil
pode alcançar US$ 5,62 bilhões até 2028. Acredito que a ênfase, no atual
momento, é em IA generativa, devido à relação custo/benefício. Esse tipo de
tecnologia tem o potencial de aprender padrões complexos a partir de uma base
de dados e otimizar e acelerar processos, reduzindo custos.
É interessante ressaltar que a ajuda
na automatização das funções, que deixam de ser realizadas manualmente, reflete
em ganhos para a empresa, que passa a reduzir custos e ganha o aumento da
produtividade. O grupo de pesquisadores no Instituto de Pesquisas Tecnológicas
do Estado de São Paulo (IPT), o qual faço parte, utiliza uma plataforma chamada
IAsmin, que é uma sigla para Inteligência Artificial e Soluções para Manufatura
Inteligente.
O domínio da IA generativa é estratégico
para a indústria nacional. Tanto que entidades como a Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), a Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(FAPESP) e outras similares financiam trabalhos de Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D) na área.
Porém, no cenário da indústria
brasileira, não basta investir em IA Generativa e outras tecnologias. Percebo
que um outro desafio é demonstrar que a Indústria 4.0 não se resume a
aplicações de IA, sistemas de informação e comunicação, robotização, manufatura
aditiva, cibersegurança etc. O conceito de Indústria 4.0 é de um ambiente em
que todos os ativos desse tipo de atividade econômica são identificados e
acessados tanto do ponto de vista lógico como físico pelos envolvidos na
concepção, no projeto, na fabricação, na manutenção e no descarte de produtos.
Isto posto, uma das principais
dificuldades no Brasil é a implementação de um sistema que assegure esse
ambiente. Como existe o Modelo de Referência para Arquitetura da Indústria 4.0
(RAMI 4.0, na sigla em inglês), o desafio, do ponto de vista prático, é como
cada indústria pode fazer essa migração. Algumas das linhas de pesquisa com a
IAsmin têm o objetivo de viabilizar a transformação digital da indústria
brasileira e incluem monitoramento e controle em tempo real, digital twin, interoperabilidade e
integração da cadeia, sistemas autônomos, robótica e máquinas-ferramenta. Os
trabalhos estão relacionados a diferentes problemas indicados por empresas.
Vejo que as principais demandas para a
aplicação de IA visando o padrão de Indústria 4.0 no Brasil são: visão
computacional, reconhecimento de padrões, coleta e tratamento de dados,
automação de dados, integração de cadeia produtiva e segurança cibernética.
Além da plataforma IAsmin existem outras iniciativas da FAPESP, do CNPq, entre
outras entidades, que reúnem cientistas de universidades e de empresas para
fomentar a P&D relacionadas à IA.
Reforço que o avanço da Indústria 4.0
passa pelo conhecimento dos trabalhos realizados na Plattform Industrie 4.0, desenvolvida na Alemanha, e das propostas
de entidades como a Industrial Digital
Twin Association (IDTA) e sistemas de classificação padronizados, como o e-cl@ss.
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