Sábado, 3 de dezembro de 2022 - 09h43
Pelo que se tem lido nos jornais e ouvido nos bastidores da política, tudo indica que o governador Marcos Rocha (reeleito) não encontrará nenhuma dificuldade para fazer passar no plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia os projetos de interesse do executivo, dada a extraordinária base parlamentar de que disporá naquela casa, a partir de janeiro. Pelo visto, o governo Rocha não terá oposição na Ale. No máximo, uma ou duas vozes isoladas. Convenhamos, um grão de areia no deserto, considerando o universo de vinte e quatro deputados.
A dúvida, contudo, é saber quanto isso vai custar aos cofres do estado, ou melhor, quando isso mais pesar no bolso do contribuinte rondoniense. Isso porque, no Brasil, não se constrói base parlamentar sólida em cima de um projeto de governo, tampouco por afinidade ideológica, muito menos pela cor dos olhos do chefe do executo. Aliás, a maioria dos políticos brasileiros sequer sabe o verdadeiro significado da palavra ideologia. Não quero com isso, todavia, dizer que todos os políticos são fisiológicos. Há exceções, mas o dínamo que move a grande maioria dos nossos representantes chama-se sinecura, normalmente usada para acomodar parentes e aderentes de autoridades e cabos eleitorais de políticos.
E repare que não é de hoje que o Ministério Público de Rondônia vem batendo nessa tecla. Até já enquadrou alguns dirigentes que insistem em desobedecer a lei, inchando as folhas de pagamento com nomeações de comissionados e cargos de confiança, mas parece que tem pregado a ouvidos moucos. Basta ver o que acontece ao nosso redor. As evidências falam por si sós. Só não enxerga quem não quer. Torço para que o senhor Marcos Rocha faça um bom governo, sem, contudo, sucumbir à tentação de macular sua administração com a nódoa do fisiologismo.
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