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A espera de um milagre


A espera de um milagre - Gente de Opinião

Se os números da pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Phoenix para o governo de Rondônia estiverem certos, o governador Marcos Rocha pode dizer adeus à reeleição. Cinco pontos percentuais. Esse é o número daqueles que disseram votar no governador na hipótese de ele concorrer à reeleição. Entre alguns que o cercam, a opção mais viável é jogar a toalha e sair de cena, a menos que sua excelência acredite na possibilidade de um milagre.

A essa altura da competição, quem deve estar sorrindo de orelha a orelha é o deputado federal Léo Moraes. E não é para menos. Quase trinta e seis por cento dos consultados estão dispostos a apostar todas suas fichas numa eventual candidatura do parlamentar. E, para desespero dos adversários, o jovem político vem crescendo na intenção de votos do eleitorado rondoniense.

Os mais apressados, porém, já falam até na confecção da indumentária para usar no dia da posse, mas Léo não parece ser aquele tipo de político que costuma contar vantagem antes da hora, uma lição que ele provavelmente aprendeu com seu falecido pai, ex-vereador e ex-deputado estadual, Paulo Moraes. Político experiente, Moraes só comemorava uma vitória nas urnas depois da divulgação dos votos pela Justiça Eleitoral. Até porque eleição se ganha e se perde no dia.

O repertório político rondoniense está cheio de exemplos de gente que foi dormir eleito e acordou derrotado.  O pior de tudo foi aceitar o fracasso. Levou tempo, noites em claro e uso de medicamento controlado. Olhando a lista de pretensos candidatos, todos se julgam aptos para ocupar a principal cadeira do palácio Getúlio Vargas, mas uma coisa é conhecer os problemas que afligem à população; outra, completamente diferente, é saber encontrar a porta de saída e abri-la sem precisar arrancá-la do caixilho. Governar um Estado com as dimensões e os problemas que tem Rondônia é uma responsabilidade muita grande. Não é tarefa para neófitos.  

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