Segunda-feira, 29 de setembro de 2025 - 16h42
Por mais que o prefeito Léo Moraes se esforce para transformar Porto Velho numa cidade aprazível, dificilmente logrará êxito em sua jornada, se não contar com a colaboração efetiva da população, cuja maioria parece que tem ojeriza a limpeza. Muitos sentem atração por sujeira, gostam mesmo é de viver cercados de lixo e mato por todos os lados. São ágeis no gatilho na hora de cobrar providencias do poder público municipal, mas se recusam a cumprir o seu papel crucial na manutenção da limpeza da cidade, esquecendo-se de que uma cidade limpa reduz a proliferação de doenças e pragas, melhora a qualidade do ar e da água e previne inundações.
Lembrando que uma cidade limpa atrai investimentos, impulsiona o turismo e proporciona maior segurança e qualidade de vida. A aparência de uma cidade reflete a preocupação e o respeito de cada morador para com seus concidadãos. Essa tarefa precisa ser compartilhada com a prefeitura, não é só um dever da administração municipal. Não adianta cobrar do prefeito a limpeza de ruas e espaços públicos, quando o próprio morador negligencia suas obrigações. A prefeitura acaba de limpar um córrego e, logo em seguida, vem alguém e joga lixo doméstico, móveis e eletrodomésticos. Além de atrair animais peçonhentos, o lixo entope bueiros e canais, causando alagamentos.
O prefeito vai precisar investir pesado em saneamento básico,
com drenagem pluvial para recolher e direcionar a água da chuva, para evitar
que se repitam cenas como as aconteceram sexta-feira da semana passada em
trechos da Rua Andreia e Avenida Mamoré, quando a enxurrada invadiu imóveis e
transformou o trânsito da região num caos, sem descuidar da limpeza regular dos
bueiros. Nada de asfalto casca de ovo,
que não resiste a primeira chuva. Se a propaganda é a alma do negócio, uma boa
campanha educativa de limpeza e higiene pode contribuir para mudar maus
hábitos, mas não será tarefa fácil, pois os sujismundos detestam ambientes
limpos.
Estive ausente de Porto Velho durante quase três meses deste ano. Entre o começo de julho e o final de setembro, estive fora daqui. Não qu
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